A importância da cinética cardiopulmonar na avaliação de risco cardiovascular com o envelhecimento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Joana Alexandra Souto
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/2052
Resumo: As doenças cardiovasculares no nosso país são responsáveis por 40% dos óbitos e principal causa de incapacidade. O envelhecimento está fortemente associado as doenças cardíacas e neoplásicas malignas. O presente trabalho centra-se na identificação dos fatores de risco cardiovasculares associados ao envelhecimento, e de certa forma provar que o envelhecimento pode ser um processo natural e saudável, com uma diminuição das complicações associadas às modificações características do avançar da idade, promovendo alterações de estilos de vida, como a prática de exercício físico e a aquisição de uma dieta alimentar mais equilibrada, e com isto aumentar os anos de vida com qualidade de vida. Metodologia Este trabalho baseou-se na recolha de dados clínicos, como prova de esforço cardiopulmonar e análises clínicas laboratoriais, a amostra é constituída por 49 elementos, 16 do sexo feminino e 33 do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 40 anos e os 70 anos, todos eles pacientes da Clinica Médica do Exercício do Porto e do Laboratório de Análises Clínicas Dr. Luís Martinho. Os dados deste estudo foram recolhidos entre 2 de Julho de 2012 e 31 de Outubro de 2012. Resultados e conclusões Para uma mais fácil abordagem dos dados clínicos os indivíduos foram divididos em 3 grupos, o primeiro grupo (sedentário – até 3 horas de treino, por semana) apresentou maiores índices de massa corporal e peso. O segundo grupo (moderado – entre 3 e 6 horas semanais de treino), manifestou índices elevados, em comparação com os restantes grupos, na maioria dos índices avaliados na prova de esforço cardiopulmonar, PCR, e homocisteinia. Finalmente, o terceiro grupo (Bem Treinado – mais de 6 horas de treino semanal), é constituído pelos elementos da amostra com maiores índices de VO² max previsto, limiar de anaerobiose, Vitamina D. Como tal conclui-se que em comparação com os restantes grupos os elementos que praticam um desporto moderado, segundo grupo, apresentam índices elevados, de: PCR e de homocisteinia, o que não é bom sinal, pois elevados valores destes índices é indicativo maior risco de doença coronária e cerebrovasculares. Os que treinam mais de 6 horas, são constituídos pelos elementos da amostra com maiores valores de Vitamina D e menor valor de PCR,o que é um ótimo indicador e vai ao encontro dos resultados esperados. Concluímos que os elementos que praticam mais desporto apresentam um VO² max relativo de 41,54 ml/min/kg o que é quase o dobro dos elementários com um estilo de vida sedentário.
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