Reação de Hipersensibilidade a Colírios Midriáticos: Um Caso Clínico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Palhinha, A
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Romeira, AM, Leiria-Pinto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.17/4132
Resumo: O uso crescente de medicação ocular levou ao aparecimento de um maior número de reações de hipersensibilidade (RH) associadas à mesma. Estas são, na sua maioria, RH tipo IV e, mais raramente, imediatas. Os agentes envolvidos são diversos, desde substâncias ativas dos colírios midriáticos (CM), a substâncias inativas (conservantes). Apresenta‑se o caso clínico de um doente com suspeita de RH imediata e não imediata a medicação ocular tópica (tropicamida 10mg/ml, fenilefrina 100mg/ml e ciclopentolato 10mg/ml), cuja investigação incluiu realização de testes cutâneos por picada (TCP) e testes epicutâneos (TE) com os fármacos referidos. Os TCP foram positivos para ciclopentolato no imediato e para fenilefrina às 48 e 96 horas. Os TE foram positivos às 48 e 96 horas para fenilefrina. De acordo com estes resultados, assumiu‑se RH a fenilefrina e ciclopentolato, sendo realizada prova de provocação ocular (PPO) com tropicamida, que o doente tolerou.
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