Síndrome do Ovário Poliquístico na adolescência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Baptista,Diana
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Vieira,Maria João, Meireles,Carla
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-07542016000600006
Resumo: Introdução: A Síndrome do Ovário Poliquístico é a endocrinopatia mais frequente nas mulheres em idade reprodutiva. As manifestações começam habitualmente durante a adolescência; porém o diagnóstico nesta faixa etária é dificultado pela sobreposição das características da síndrome e os achados fisiológicos observados durante a progressão normal da puberdade. Objetivos: Rever a abordagem diagnóstica e terapêutica da Síndrome do Ovário Poliquístico na adolescência. Desenvolvimento: Não existem critérios de diagnóstico ou orientações terapêuticas consensuais para a Síndrome do Ovário Poliquístico na população pediátrica. Por outro lado, algumas das manifestações da síndrome, como a acne, irregularidades menstruais e hiperinsulinemia, são achados normais durante a puberdade. A maioria dos autores sugere um diagnóstico baseado na evidência clínica e/ou laboratorial de hiperandrogenismo associada a disfunção ovárica, não explicada por outras etiologias. O doseamento sérico da testosterona livre é o método mais sensível e fiável para a documentação do hiperandrogenismo bioquímico. Já a visualização ecográfica dos ovários poliquísticos, não estabelece o diagnóstico, pois trata-se de um achado frequente em adolescentes saudáveis. A abordagem terapêutica assenta essencialmente na mudança do estilo de vida e no tratamento do hirsutismo/irregularidades menstruais. Conclusões: A identificação das adolescentes em risco para o desenvolvimento da Síndrome do Ovário Poliquístico é fundamental. Para além de uma abordagem terapêutica adequada, é primordial prevenir as co morbilidades associadas à síndrome, entre elas a obesidade, insulinorresistência, dislipidemia e infertilidade.
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