Práticas de investigação do Terapeuta da Fala em Portugal: Necessidades, barreiras e facilitadores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendes, Ana P.
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Moreira, Miriam, Guerreiro, David, Nascimento, D., Rodrigues, Inês Tello, de Aguiar, Vânia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.8/7118
Resumo: Introdução: A necessidade e o interesse na investigação pelos Terapeutas da Fala (TFs) tem sido crescente. Objetivos: (i) caracterizar o nível de autonomia atual dos TFs em Portugal em investigação científica; (ii) caracterizar o nível de autonomia desejado dos TFs em Portugal em investigação científica; (iii) caracterizar as necessidades de formação assim como identificar as barreiras e facilitadores de práticas de investigação dos TFs em Portugal. Métodos: 86 TFs preencheram um questionário validado por um painel de peritos. A recolha de dados incidiu sobre: (i) nível de autonomia atual e desejado para a prática de investigação; (ii) barreiras e facilitadores inerentes à prática da investigação. Resultados: Os níveis de autonomia foram significativamente inferiores aos níveis desejados (p<0,001). A autonomia atual para a tarefa de criação de uma ideia de investigação foi significativamente inferior quando comparada com as tarefas de definição de metodologia (p<0,05), análise de dados (p<0,001), processamento de dados (p<0,001) e síntese de resultados (p<0,001). Não houve diferenças de autonomia entre a tarefa de comunicação em conferências e a tarefa de criação de uma ideia de investigação (p<0,05). A maioria reportou a necessidade de formação adicional para conseguir integrar a investigação na sua prática clínica. A principal barreira para a realização de investigação foi a ausência de tempo (64,5%). O principal facilitador foi o tempo disponível (27,7%). Conclusão: Os TFs possuem o desejo de maior autonomia no processo de investigação. A identificação de barreiras e facilitadores encontrados poderão permitir uma resposta mais adequada às capacidades e necessidades dos TFs.
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spelling Práticas de investigação do Terapeuta da Fala em Portugal: Necessidades, barreiras e facilitadoresResearch practices of the Speech-Language Pathologist in Portugal: Needs, barriers and facilitatorsPrácticas de investigación del Fonoaudiólogo en Portugal: necesidades, barreras y facilitadoresInvestigaçãoFonoaudiologiaFonoterapia (Terapia da fala)Patologia da fala e linguagemPrática clínica baseada em evidênciasIntrodução: A necessidade e o interesse na investigação pelos Terapeutas da Fala (TFs) tem sido crescente. Objetivos: (i) caracterizar o nível de autonomia atual dos TFs em Portugal em investigação científica; (ii) caracterizar o nível de autonomia desejado dos TFs em Portugal em investigação científica; (iii) caracterizar as necessidades de formação assim como identificar as barreiras e facilitadores de práticas de investigação dos TFs em Portugal. Métodos: 86 TFs preencheram um questionário validado por um painel de peritos. A recolha de dados incidiu sobre: (i) nível de autonomia atual e desejado para a prática de investigação; (ii) barreiras e facilitadores inerentes à prática da investigação. Resultados: Os níveis de autonomia foram significativamente inferiores aos níveis desejados (p<0,001). A autonomia atual para a tarefa de criação de uma ideia de investigação foi significativamente inferior quando comparada com as tarefas de definição de metodologia (p<0,05), análise de dados (p<0,001), processamento de dados (p<0,001) e síntese de resultados (p<0,001). Não houve diferenças de autonomia entre a tarefa de comunicação em conferências e a tarefa de criação de uma ideia de investigação (p<0,05). A maioria reportou a necessidade de formação adicional para conseguir integrar a investigação na sua prática clínica. A principal barreira para a realização de investigação foi a ausência de tempo (64,5%). O principal facilitador foi o tempo disponível (27,7%). Conclusão: Os TFs possuem o desejo de maior autonomia no processo de investigação. A identificação de barreiras e facilitadores encontrados poderão permitir uma resposta mais adequada às capacidades e necessidades dos TFs.Pontifícia Universidade Católica de São PauloIC-OnlineMendes, Ana P.Moreira, MiriamGuerreiro, DavidNascimento, D.Rodrigues, Inês Tellode Aguiar, Vânia2022-05-06T15:08:08Z20212021-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.8/7118por10.23925/2176-2724.2021v33i3p375-3872176-2724info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-17T15:53:36Zoai:iconline.ipleiria.pt:10400.8/7118Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:49:50.327089Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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