A utilização do percutor em pedra branda na debitagem lamelar durante o Magdalenense na Estremadura portuguesa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/30862 |
Resumo: | O desenvolvimento de programas direccionados de talhe experimental em sílex permitiu identificar os estigmas relacionados com a utilização de percutores em pedra branda. Pelegrin (2000) explorou os limites e constrangimentos da utilização deste tipo de percutores e desde a publicação dos critérios distintivos, que permitem reconhecer esta técnica no material arqueológico, ela foi identificada em vários sítios e em diferentes cr onologias na Europa e no Próximo Oriente. A identificação fortuita de estigmas evocativos da utilização de percutores em pedra branda na colecção lítica da camada 3 da Lapa dos Coelhos motivou um registo sistemático, desses atributos, durante o estudo de outras colecções magdalenenses da Estremadura portuguesa. Foram observados e registados os seguintes atributos: tipo de talão (cortical, liso, diedro, facetado, microfacetado, linear, punctiforme, esmagado e retocado), presença de labiado, vestígios de abrasão (ligeira ou marcada), presença de esquirolamento do bolbo, presença de fissuração do cone de percussão, existência de rugas finas concêntricas a partir do bolbo de percussão e presença de linha do talão irregular. A análise e quantificação destes estigmas de percussão permitiu identificar um número significativo de peças com evidência de debitagem por percutor brando (orgânico e mineral) mas a associação recorrente de caracteres distintivos leva a crer que a utilização de percutores em pedra branda terá sido significativa. Não dispomos de dados para uma comparação efectiva de toda a sequência regional do Paleolítico Superior, contudo, na amostra observada a utilização de um percutor de pedra branda parece ter aumentado a partir do Magdalenense final. Apesar de preliminares estes dados devem ser tidos em conta, uma vez que, esta informação é fundamental para a reconstituição das escolhas técnicas efectuadas no passado. |
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A utilização do percutor em pedra branda na debitagem lamelar durante o Magdalenense na Estremadura portuguesaSoft hammerstone percussion use in bladelet debitage during the Magdalenian at Portuguese EstremaduraPortugalMagdalenenseDebitagem lamelarTipos de percussãoPercutor em pedra brandaO desenvolvimento de programas direccionados de talhe experimental em sílex permitiu identificar os estigmas relacionados com a utilização de percutores em pedra branda. Pelegrin (2000) explorou os limites e constrangimentos da utilização deste tipo de percutores e desde a publicação dos critérios distintivos, que permitem reconhecer esta técnica no material arqueológico, ela foi identificada em vários sítios e em diferentes cr onologias na Europa e no Próximo Oriente. A identificação fortuita de estigmas evocativos da utilização de percutores em pedra branda na colecção lítica da camada 3 da Lapa dos Coelhos motivou um registo sistemático, desses atributos, durante o estudo de outras colecções magdalenenses da Estremadura portuguesa. Foram observados e registados os seguintes atributos: tipo de talão (cortical, liso, diedro, facetado, microfacetado, linear, punctiforme, esmagado e retocado), presença de labiado, vestígios de abrasão (ligeira ou marcada), presença de esquirolamento do bolbo, presença de fissuração do cone de percussão, existência de rugas finas concêntricas a partir do bolbo de percussão e presença de linha do talão irregular. A análise e quantificação destes estigmas de percussão permitiu identificar um número significativo de peças com evidência de debitagem por percutor brando (orgânico e mineral) mas a associação recorrente de caracteres distintivos leva a crer que a utilização de percutores em pedra branda terá sido significativa. Não dispomos de dados para uma comparação efectiva de toda a sequência regional do Paleolítico Superior, contudo, na amostra observada a utilização de um percutor de pedra branda parece ter aumentado a partir do Magdalenense final. Apesar de preliminares estes dados devem ser tidos em conta, uma vez que, esta informação é fundamental para a reconstituição das escolhas técnicas efectuadas no passado.School of History, Classics and Archaeology, University of EdinburghRepositório da Universidade de LisboaGameiro, Cristina2018-01-24T11:14:50Z20172017-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/30862porGameiro, C. (2017). A utilização do percutor em pedra branda na debitagem lamelar durante o Magdalenense na Estremadura portuguesa / Soft hammerstone percussion use in bladelet debitage during the Magdalenian at Portuguese Estremadura. Journal of Lithic Studies, 4(3). doi: doi:10.2218/jls.v4i2.25322055-047210.2218/jls.v4i2.2532info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:23:49Zoai:repositorio.ul.pt:10451/30862Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:46:25.299123Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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