Sustentabilidade do ecoturismo nos Açores : caso da ilha de São Miguel

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cabral, Frederico Miguel Leite
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/31953
Resumo: O ecoturismo é, hoje, definido como uma forma responsável de viajar, para áreas naturais, tendo por base conservação do meio ambiente e do bem-estar da população local, enquanto envolvendo a interpretação e a educação. Os objetivos deste estudo assentaram na caracterização do ecoturismo e na avaliação do seu impacto no desenvolvimento sustentável da ilha de São Miguel. Foram analisadas as perceções de três grupos da ilha de São Miguel: turistas, residentes e empresas do setor turístico. O propósito desta investigação empírica foi o de caracterizar as perceções recolhidas destes grupos quanto ao impacto socioeconómico e ambiental relativamente ao ecoturismo respondendo, à Q.I.: Qual o impacto socioeconómico e ambiental do ecoturismo nos principais stakeholders que alberga o turismo na ilha de São Miguel? A amostra dos turistas é caracterizada por ser 59,5% composta por turistas portugueses, os principais fatores de escolha deste destino são: “Beleza das paisagens”, “Sossego e tranquilidade/relaxamento” e “Contacto com a natureza”. A autoavaliação da preocupação ambiental por parte do turista foi alta, embora, 45% dos inquiridos não denotaram impactos do turismo no meio ambiente. A amostra dos residentes é composta em 73,1% por residentes de Ponta Delgada. O residente padrão da amostra denota que mediante o aumento do turismo verificou-se alguns aspetos positivos, mas, regra geral, perdeu qualidade de vida. Adicionalmente, é evidenciado, o aumento do lixo e da degradação paisagística e o seu desagrado com o planeamento do desenvolvimento turístico da região por parte do governo. Por último, 64,4% das empresas do setor turístico pertencem ao setor do alojamento e 96,6% tem origem regional. As empresas inquiridas avaliam de forma elevada a sua preocupação ambiental, mas 75,4% das empresas, revela que seria possível desenvolver a sua atividade de uma forma mais ecológica.
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