Estudo da massa magra nos obesos e seu impacto nas comorbilidades
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/42213 |
Resumo: | Dissertação de mestrado em Medicina (Medicina Interna - Nutrição Clínica), apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra |
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Estudo da massa magra nos obesos e seu impacto nas comorbilidadesObesidadeIndice de massa corporalDiabetes mellitus do tipo 2Hipertensão arterialApneiaCo-morbilidadeDomínio/Área Científica::Ciências MédicasDissertação de mestrado em Medicina (Medicina Interna - Nutrição Clínica), apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de CoimbraObjectivo Realizar estudo transversal de uma amostra de conveniência, com vista a avaliar o padrão de massa magra numa população obesa, e a relação existente entre os componentes da massa magra e comorbilidades resultantes da obesidade. Material e Métodos A informação necessária para o estudo foi obtida através de inquérito individual e avaliação da composição corporal por bioimpedância através da tecnologia InBody® dos indivíduos obesos que recorreram à consulta externa de Nutrição Clínica do Serviço de Medicina Interna dos Hospitais da Universidade de Coimbra entre Agosto de 2010 e Dezembro de 2011. Para a análise estatística dos resultados recorreu-se à aplicação informática Statistical Package for the Social Sciences - SPSS®. Resultados Foram incluídos no estudo 76 obesas, de idades compreendidas entre os 18 e os 76 anos com uma média de 52 anos. A amostra evidenciou uma tendência para elevados valores de massa magra nos membros superiores e tronco. Cerca de 85,5% das doentes apresentavam valores de massa muscular esquelética acima dos parâmetros normais. Porem, com o estudo estatístico de regressão linear, verificou-se que por cada aumento do grau de obesidade há uma diminuição na massa muscular esquelética de 2,383 Kg. Quanto à análise de comorbilidades verificou-se diferença estatisticamente significativa da média do índice de massa muscular esquelética (IMME) entre o grupo de doentes hipertensos e não hipertensos, isto é, nos doentes hipertensos o IMME foi menor do que no grupo de doentes não hipertensos. Um estudo mais aprofundado permitiu obter diferenças estatisticamente significativas da media de massa magra periférica nos grupos com e sem HTA, verificando-se maior quantidade de massa magra periférica no grupo de não hipertensos. Não foi demostrada diferença estatisticamente significativa das médias do IMME entre os grupos com hipercolesterolemia e sem hipercolesterolemia, o mesmo ocorreu relativamente à hipertrigliceridemia, apneia do sono e DT2. Conclusões Os resultados obtidos permitiram concluir a existência de um excesso de massa magra na obesidade, verificando-se no entanto a sua diminuição com o grau de obesidade crescente. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas na média do IMME entre o grupo com HTA e sem HTA. A massa magra periférica aumentada poderá funcionar na obesidade como um factor protector contra a HTA dada a circulação hiperdinâmica dai decorrente que poderá explicar o tamanho adaptado das artérias (remodelação vascular). Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas da média do IMME nas restantes comorbilidades em estudo. Os resultados obtidos evidenciam a importância de determinar a distribuição da massa magra e definir os parâmetros para a avaliação da sua qualidade (nomeadamente do musculo esquelético) em vez de quantificar apenas o seu valor absoluto.Objective Conduct cross-sectional study of a convenience sample in order to assess the pattern of lean body mass in obese population, and the relationship between the components of lean body mass and comorbidities resulting from obesity. Methods The information needed for the study was obtained through a individual survey and assessment of body composition by bioelectrical impedance trought technology InBody® of obese individuals who resorted to the external consults of Clinical Nutrition – Department of Internal Medicine, University of Coimbra Hospital’s, between August 2010 and December 2011. Statistical analysis of the results were done with Statistical Package for the Social Sciences - SPSS®. Results The study included 76 obese females, aged between 18 and 76 years with na average of 52 years. The sample showed a tendency for excess lean mass of the upper limbs and torso. About 85,5% of patients had values of skeletal muscle mass above normal parameters. However, the statistical analysis of linear regression found that with the increase degree of obesity there is a decrease in skeletal muscle mass of 2,383 Kg. The analysis of comorbidities showed a statistically significant difference of the skeletal muscle mass index mean between the group of hypertensive and non-hypertensive patients, that is, in hypertensive patients, the skeletal muscle mass index was lower than in the group of non-hypertensive patients. A more detailed study demonstrated statistically significant differences of peripheral lean mass between the hypertensive and non hypertensive groups with a greater amount of peripheral lean mass in the non-hypertensive group. No statistically significant difference was demonstrated between the mean of skeletal muscle mass index in the group with hypercholesterolemia and without hypercholesterolemia, the same was true for hypertriglyceridemia, sleep apnea and diabetes type 2. Conclusions The results showed the existence of an excess lean body mass in obesity. However there is a decrease of lean body mass with increasing degree of obesity. Statistically significant differences were observed with the mean of skeletal muscle mass index between the hypertensive and non-hipertensive groups. Increased peripheral lean mass in obese could function as a protective factor against hypertension given the resulting hyperdinamic circulation that could explain the adjusted size of the vessels (vascular remodeling). There were no significant statistically differences of the IMME mean with the other comorbidities in the study. These results show the importance of determining the distribution of lean body mass and set parameters for assessing its quality (especially skeletal muscle mass) rather than quantifying only its absolute value.2012-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/42213http://hdl.handle.net/10316/42213porLobo, João Pedro Ferraz Montenegroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:44Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/42213Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:45:12.642605Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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