Revolução, contrarrevolução e democracia: Portugal e Grécia, 1960s – 2000s

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, T.
Data de Publicação: 2023
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/31374
Resumo: Este capítulo apresenta uma nova interpretação sobre a qualidade da democracia portuguesa. A sua ideia central é que o impacto do ciclo de protesto das décadas de 1960-1970, na medida em gerou o que denominamos uma coligação progressista, reforçou a qualidade da democracia Portuguesa na longaduração. Uma coligação progressista é definida por nós como uma aliança temporária entre partidos políticos do centro-esquerda e da esquerda radical e uma diversidade de organizações e movimentos sociais (p. ex., sindicatos, estudantes, moradores, mulheres). Quanto mais fortes são essas alianças em momentos de mudança de regime, maior é a incorporação da sociedade civil no Estado e na formulação de políticas públicas, o que na longa duração reforça a representação dos interesses populares no regime democrático que se está a formar.
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