Prevalência dos factores de risco para a epicondilite lateral numa população praticante de ténis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Carla Sofia de Oliveira
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/19528
Resumo: Introdução: “Epicondilite” Lateral representa uma lesão de sobrecarga frequente nos tenistas, no entanto, os factores de risco foram identificados para populações maioritariamente laborais e não para praticantes de ténis. Objectivo: Pretende-se com este estudo determinar qual a prevalência da “epicondilite” e quais os factores de risco mais determinantes, de modo a estabelecer um conjunto de recomendações que possam ajudar a prevenir a patologia. Métodos: 69 pessoas, com idades compreendidas entre 10 e 67 anos, de uma população de 120 que praticam ténis de forma regular, participaram no estudo, respondendo a um inquérito que avalia factores demográficos, aspectos relacionados com a prática de ténis e dados relativos à eventual presença de “epicondilite”. Resultados: 36 casos (52.2%) tinham doença, dos quais 42.9% tinham entre 13 a 24 anos; o género dominante foi o masculino (63.8%); 53.6% fazem competição. Tempo de treino contínuo sem intervalos de 2 ou mais horas (Odds Ratio (OR):3.07; Intervalo de Confiança 95% (CI): 1.13, 8.33; p:0.026); treino de 4 a mais de 6 horas semanais (OR:2.8; CI: 1.04, 7.47; p:0.037), demonstraram ser os factores de risco mais preponderantes para atingir a “doença”. Outros factores mostraram alguma relevância como a prática fora de locais onde haja a supervisão do treinador (OR: 4.97; CI: 1.70, 14.53); 70.6% das pessoas com IMC (Índice de Massa Corporal) elevado tem “doença”, assim como 78.9% dos atletas que fazem alta competição. Conclusão: A “epicondilite” é relativamente frequente nesta população praticante de ténis, sendo os factores relacionados com a sobrecarga do exercício (número de horas semanais e treino continuo sem intervalos), os aspectos mais preponderantes para o desenvolvimento da “doença”. Pode-se intervir principalmente na diminuição do número de horas de treino contínuo, aumentando a quantidade e o tempo de intervalos intercalares durante a actividade.
id RCAP_490b98238bce2f4573880206f88d7b17
oai_identifier_str oai:estudogeral.uc.pt:10316/19528
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Prevalência dos factores de risco para a epicondilite lateral numa população praticante de ténisCotovelo do tenistaFactores de riscoIntrodução: “Epicondilite” Lateral representa uma lesão de sobrecarga frequente nos tenistas, no entanto, os factores de risco foram identificados para populações maioritariamente laborais e não para praticantes de ténis. Objectivo: Pretende-se com este estudo determinar qual a prevalência da “epicondilite” e quais os factores de risco mais determinantes, de modo a estabelecer um conjunto de recomendações que possam ajudar a prevenir a patologia. Métodos: 69 pessoas, com idades compreendidas entre 10 e 67 anos, de uma população de 120 que praticam ténis de forma regular, participaram no estudo, respondendo a um inquérito que avalia factores demográficos, aspectos relacionados com a prática de ténis e dados relativos à eventual presença de “epicondilite”. Resultados: 36 casos (52.2%) tinham doença, dos quais 42.9% tinham entre 13 a 24 anos; o género dominante foi o masculino (63.8%); 53.6% fazem competição. Tempo de treino contínuo sem intervalos de 2 ou mais horas (Odds Ratio (OR):3.07; Intervalo de Confiança 95% (CI): 1.13, 8.33; p:0.026); treino de 4 a mais de 6 horas semanais (OR:2.8; CI: 1.04, 7.47; p:0.037), demonstraram ser os factores de risco mais preponderantes para atingir a “doença”. Outros factores mostraram alguma relevância como a prática fora de locais onde haja a supervisão do treinador (OR: 4.97; CI: 1.70, 14.53); 70.6% das pessoas com IMC (Índice de Massa Corporal) elevado tem “doença”, assim como 78.9% dos atletas que fazem alta competição. Conclusão: A “epicondilite” é relativamente frequente nesta população praticante de ténis, sendo os factores relacionados com a sobrecarga do exercício (número de horas semanais e treino continuo sem intervalos), os aspectos mais preponderantes para o desenvolvimento da “doença”. Pode-se intervir principalmente na diminuição do número de horas de treino contínuo, aumentando a quantidade e o tempo de intervalos intercalares durante a actividade.Introduction: Lateral “Epicondylitis” represents an overload injury, frequent on tennis players, however, the risk factors were identified for working populations and not for tennis players. Objective: Determinate the prevalence of the “epicondylitis” and on the factors which are more determinant to establish a set of recommendations that would help the prevention of the pathology. Methods: 69 people, with ages between 10 and 67, in a population of 120 which practice tennis in a regular way, participated in the study, replying to an investigation that assesses demographic factors, aspects concerning to the practice of tennis and to data concerning the eventual presence of “epicondylitis”. Results: 36 cases (52,2 %) had disease, 42,9% of them had between 13 and 24 years old; the dominant gender was the male one (63,8%); 53,6% did competition. Continuous training, without interludes of 2 hours or more (Odds Ratio (OR): 3,07; Prelude of Trust 85% (CI): 1,13; 8,33; p: 0,026); training of 4 hours or more of 6 hours a week (OR:2.8; CI: 1.04, 7.47; p:0.037), demonstrated to be risk factors more prevalent to catch the “disease”. Other factors have showed some relevance, such as the practice out of locals with supervision of the trainer (OR: 4.97; CI: 1.70, 14.53); 70,6% of the people with high BMI (Body Mass Index) have the disease, as well as 78,9% of the athletes that make high competiton. Conclusion: “epicondylitis” is relatively frequent on tennis players, and the factors related with an overload of workout – number of weakly hours e continuous training, without preludes are the most prevalent aspects to the development of the disease. To prevent the disease, the hours of continuous training should be decreased, increasing the amount and the time of preludes during the activity.2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/19528http://hdl.handle.net/10316/19528porMoreira, Carla Sofia de Oliveirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:46Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/19528Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:44:29.161238Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Prevalência dos factores de risco para a epicondilite lateral numa população praticante de ténis
title Prevalência dos factores de risco para a epicondilite lateral numa população praticante de ténis
spellingShingle Prevalência dos factores de risco para a epicondilite lateral numa população praticante de ténis
Moreira, Carla Sofia de Oliveira
Cotovelo do tenista
Factores de risco
title_short Prevalência dos factores de risco para a epicondilite lateral numa população praticante de ténis
title_full Prevalência dos factores de risco para a epicondilite lateral numa população praticante de ténis
title_fullStr Prevalência dos factores de risco para a epicondilite lateral numa população praticante de ténis
title_full_unstemmed Prevalência dos factores de risco para a epicondilite lateral numa população praticante de ténis
title_sort Prevalência dos factores de risco para a epicondilite lateral numa população praticante de ténis
author Moreira, Carla Sofia de Oliveira
author_facet Moreira, Carla Sofia de Oliveira
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Moreira, Carla Sofia de Oliveira
dc.subject.por.fl_str_mv Cotovelo do tenista
Factores de risco
topic Cotovelo do tenista
Factores de risco
description Introdução: “Epicondilite” Lateral representa uma lesão de sobrecarga frequente nos tenistas, no entanto, os factores de risco foram identificados para populações maioritariamente laborais e não para praticantes de ténis. Objectivo: Pretende-se com este estudo determinar qual a prevalência da “epicondilite” e quais os factores de risco mais determinantes, de modo a estabelecer um conjunto de recomendações que possam ajudar a prevenir a patologia. Métodos: 69 pessoas, com idades compreendidas entre 10 e 67 anos, de uma população de 120 que praticam ténis de forma regular, participaram no estudo, respondendo a um inquérito que avalia factores demográficos, aspectos relacionados com a prática de ténis e dados relativos à eventual presença de “epicondilite”. Resultados: 36 casos (52.2%) tinham doença, dos quais 42.9% tinham entre 13 a 24 anos; o género dominante foi o masculino (63.8%); 53.6% fazem competição. Tempo de treino contínuo sem intervalos de 2 ou mais horas (Odds Ratio (OR):3.07; Intervalo de Confiança 95% (CI): 1.13, 8.33; p:0.026); treino de 4 a mais de 6 horas semanais (OR:2.8; CI: 1.04, 7.47; p:0.037), demonstraram ser os factores de risco mais preponderantes para atingir a “doença”. Outros factores mostraram alguma relevância como a prática fora de locais onde haja a supervisão do treinador (OR: 4.97; CI: 1.70, 14.53); 70.6% das pessoas com IMC (Índice de Massa Corporal) elevado tem “doença”, assim como 78.9% dos atletas que fazem alta competição. Conclusão: A “epicondilite” é relativamente frequente nesta população praticante de ténis, sendo os factores relacionados com a sobrecarga do exercício (número de horas semanais e treino continuo sem intervalos), os aspectos mais preponderantes para o desenvolvimento da “doença”. Pode-se intervir principalmente na diminuição do número de horas de treino contínuo, aumentando a quantidade e o tempo de intervalos intercalares durante a actividade.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10316/19528
http://hdl.handle.net/10316/19528
url http://hdl.handle.net/10316/19528
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799133719351525376