DESENHO E MEMÓRIA. A ILUSTRAÇÃO COMO MEIO DE REGISTO E MATERIALIZAÇÃO DO GESTO QUOTIDIANO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11110/2465 |
Resumo: | O presente projeto partiu da relação familiar e afetiva que tenho com a minha avó, oriunda de um contexto rural, onde sempre viveu. Existiu a tentativa de registo das suas histórias, memórias e da sua própria identidade. Desta reaproximação à minha avó, resultou uma pesquisa em torno da minha história familiar, partindo de seguida para a universalização destes registos pessoais. Num grupo, os indivíduos tendem a comportar-se de forma semelhante, resultado da memória cultural e experiências coletivas, o que pode ser observável na própria gestualidade. Identificou-se o gesto como a forma de agir no quotidiano mais banal, desde a linguagem, com os seus sotaques e regionalismos próprios, à maneira de recordar e contar histórias. São os pequenos pormenores ou traços identitários que passam despercebidos à História. Neste ponto identificou-se a importância da gestualidade na definição da identidade pessoal ou coletiva de um grupo. No ato de contar uma história, a narrativa deixa de ter um papel principal, sendo este dado à forma como ela é contada, à voz do narrador, à sua experiência pessoal e até à subjetividade de quem a ouve. Depois de entrevistas gravadas por voz e recolhas documentais, utilizou-se o desenho e a repetida revisitação dos documentos para os analisar e desenvolver uma familiaridade profunda com uma identidade alheia. O desenho serve de ferramenta de registo através dos pormenores, onde a observação demorada dos objetos permite o seu conhecimento para além da sua forma geral. O papel principal do desenho tornou-se na descrição detalhada daquilo que se vai observando, e não a sua aparência e composição geral. |
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