Estratégias socioeconómicas das populações marítimas de Alcochete. Resistência e adaptação à mudança

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa, Hermano Manuel de Jesus Vieira de
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.5/29966
Resumo: Dissertação para obtenção de grau de Mestre em Antropologia
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spelling Estratégias socioeconómicas das populações marítimas de Alcochete. Resistência e adaptação à mudançaAntropologia Marítima;Populações Marítimas;Habitus;Capital Social;Família;Trabalho;Maritime Anthropology;Maritime Populations;Habitus;Social Capital;Family;Work.Dissertação para obtenção de grau de Mestre em AntropologiaEste trabalho visou a interpretação dos modos como pessoas pertencentes às populações marítimas constroem os seus projetos de vida. A questão de partida visava saber “como os membros das famílias de pescadores e de marítimos transportadores de pessoas e carga (fluviais) da Vila de Alcochete constituem e usam capital social para a concretização dos seus projetos de vida?”. O objetivo global desta dissertação visava descrever (interpretando) os projetos de vida dos vários elementos das populações marítimas de Alcochete, utilizando uma perspetiva etnográfica. Articularam-se contextos familiares e contextos de trabalho. Falando-se de populações marítimas defende-se o ponto de vista de que estas devem incluir pescadores e marítimos transportadores de pessoas e de carga. São dois campos profissionais que compartilham muitas facetas, havendo também outras que os diferenciam. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, tendo sido também realizada observação em múltiplos contextos vivenciais, que permitiram uma maior contextualização da realidade. Foram também recolhidas genealogias dos entrevistados, que permitiram saber as configurações das estruturas familiares e a extensão de relações parentais. As pessoas constroem os seus projetos de vida, agenciando recursos (materiais e simbólicos). As opções de vida alicerçam-se no habitus, que se vai construindo ao longo do ciclo de vida, sendo a família uma instância fundamental, tal como os contextos laborais. As aprendizagens dos marítimos fazem-se de saberes experienciais, em contextos informais (educação informal). Revelou-se a grande importância que têm as redes de relações parentais e vicinais. As pessoas tomam as suas decisões, com base nas avaliações que fazem do seu campo de ação, mas estas avaliações radicam no habitus, que se constrói ao longo da vida e em consonância com as experiências vivenciais. As pessoas não são prisioneiras das estruturas sociais que os envolvem, mas estas têm a capacidade de balizar o campo de possibilidades de ação.This study aimed to interpret the ways in which people belonging to maritime populations construct their life projects. The formal starting question aims to find out “how do members of the families of fishermen and seafarers who transport people and cargo (by river) in Alcochete constitute and use social capital to acjieve their life projects?”. In turn, the overall objective that guided this dissertation was to describe (interpret) the life projects of the various members of Alcochete’s maritime population, using na ethnographic perspective. The research links and work contexts, a connection that proved to be pertinente. When we talk about maritime populations, we take the view that they should include fishermen as well as seafarers who transport people and cargo. These are two professional fields (in the sense that Pierre Bourdieu gives to this concept) that share many facets, but there are also others that differentiate them. Semi-structured interviews and field observation were carried out in multiple experimential contexts, which allowed for greater contextualization of the reality. Genealogies of the interviewees were also collected , which provided information on the configurations of family structures and the extent of parental relationships. People build their life projects by using resources that are both material and symbolic. The life choices they make are based on the habitus (a central concept in this work), which is gradually built up over the life cycle, with the family being a key factor in this long process, as well as work contexts. Seafarers learn mainly from experimental knowledge and in informal contexts (informal education). This research has revealed yhe great importance of network of parental and vicinal relationships. People are not prisioners of the social structures that surround them, but these do have the capacity to define the field of possibilities for action.Sónia Infante Girão Frias PiepoliRepositório da Universidade de LisboaSousa, Hermano Manuel de Jesus Vieira de2024-01-26T11:29:53Z2024-01-182024-01-18T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.5/29966TID:203484525porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-28T01:34:34Zoai:www.repository.utl.pt:10400.5/29966Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:58:23.378537Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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