A Justiça de Transição e a Memória do Autoritarismo em Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/22463 |
Resumo: | Portugal foi o percursor da terceira vaga de democratizações, assim como dos processos de justiça de transição do último quarto do século XX. Entre o exílio forçado de parte da elite política, o julgamento da principal instituição repressiva, as depurações nos setores público e privado, as anistia para os presos políticos, a comissão de investigação, e os mecanismos de compensação de vítimas, pouco ficou de fora neste processo de ajuste de contas com o passado. Neste artigo, analisamos o processo de justiça de transição ocorrido em Portugal nos anos 1970s à luz da literatura existente, assim como o quase desaparecimento do passado da agenda política nas décadas seguintes. O artigo conclui com uma análise das recentes ‘irrupções de memória’, sugerindo que a ausência de um partido pós-Salazarista contribui para o reduzido debate sobre o passado em Portugal. |
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A Justiça de Transição e a Memória do Autoritarismo em PortugalDemocratizaçãoJustiça transicionalPortugal foi o percursor da terceira vaga de democratizações, assim como dos processos de justiça de transição do último quarto do século XX. Entre o exílio forçado de parte da elite política, o julgamento da principal instituição repressiva, as depurações nos setores público e privado, as anistia para os presos políticos, a comissão de investigação, e os mecanismos de compensação de vítimas, pouco ficou de fora neste processo de ajuste de contas com o passado. Neste artigo, analisamos o processo de justiça de transição ocorrido em Portugal nos anos 1970s à luz da literatura existente, assim como o quase desaparecimento do passado da agenda política nas décadas seguintes. O artigo conclui com uma análise das recentes ‘irrupções de memória’, sugerindo que a ausência de um partido pós-Salazarista contribui para o reduzido debate sobre o passado em Portugal.Portugal was the forerunner of the third wave of democratizations as well as of the transitional justice processes of the last quarter of the twentieth century. Between the forced exile of part of the political elite, the trials of the main repressive institution, the vetting of members of the public and private sectors, the amnesties for the political prisoners, the investigation commission, and the mechanisms to compensate the victims, little has been left aside. In this article, we analyse the transitional justice process that occurred in Portugal in the 1970s as well as the almost disappearance of the past from the political agenda in the following decades. The article concludes with an analysis of the recent ‘irruptions of memory’, suggesting that the absence of a post-Salazarist party has contributed to the reduced debate about the past in Portugal.Núcleo de Estudos Contemporâneos (NEC), do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense (UFF)Repositório da Universidade de LisboaRaimundo, Filipa2016-01-29T10:02:32Z20152015-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/22463porRaimundo, F. (2015). A Justiça de Transição e a Memória do Autoritarismo em Portugal. Revista contemporânea, A. 5 (7), 1-322236-4846info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:09:42Zoai:repositorio.ul.pt:10451/22463Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:40:03.726142Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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