A Rainha Ginga – o queer não se deixa colonizar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/33496 |
Resumo: | A Rainha Ginga, romance histórico de José Eduardo Agualusa conta a história de uma rainha africana que ultrapassou todas as fronteiras que lhe eram impostas e que se reinventou numa nova forma de existência. Tendo-lhe sido dada voz, por ocupar o lugar hierárquico supremo na sociedade angolana, esta mulher/subalterna demonstrou que esta mesma voz estava impregnada pelos discursos dos que criaram a subalternidade e exibiu uma voz híbrida, composta por um lado, pelo seu desejo de emancipação e por outro, pelos vários valores e fundamentações que produziram a sua opressão. Partindo dos trabalhos de académicas que reflectem sobre os estudos queer e os estudos feministas pretende-se, através desta obra, explorar a “desidentificação” vivenciada pela rainha Ginga, que ocupou um lugar de resistência na história angolana. |
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A Rainha Ginga – o queer não se deixa colonizarA Rainha GingaJosé Eduardo AgualusaQueerFeminismoIdentidadeA Rainha Ginga, romance histórico de José Eduardo Agualusa conta a história de uma rainha africana que ultrapassou todas as fronteiras que lhe eram impostas e que se reinventou numa nova forma de existência. Tendo-lhe sido dada voz, por ocupar o lugar hierárquico supremo na sociedade angolana, esta mulher/subalterna demonstrou que esta mesma voz estava impregnada pelos discursos dos que criaram a subalternidade e exibiu uma voz híbrida, composta por um lado, pelo seu desejo de emancipação e por outro, pelos vários valores e fundamentações que produziram a sua opressão. Partindo dos trabalhos de académicas que reflectem sobre os estudos queer e os estudos feministas pretende-se, através desta obra, explorar a “desidentificação” vivenciada pela rainha Ginga, que ocupou um lugar de resistência na história angolana.A Rainha Ginga the José Eduardo Agualusa’s historical novel tells the story of an African queen who crossed all frontiers and was reinvented in a new way of existence. Having been given a voice, for occupying the supreme hierarchical place in Angolan society, this woman/subaltern demonstrated that this same voice was impregnated by the discourses of those who created the subalternity and exhibited a hybrid voice composed, on the one hand, for its desire to emancipation and, on the other hand, for the various values and foundations that produced their oppression. Starting from the works of scholars who reflect on queer studies and feminist studies, the aim of this work is to explore the "disidentification" experienced by Queen Ginga, who occupied a place of resistance in Angolan history.Institutionen för Moderna Språk - Uppsala Universitet2022-03-16T12:31:29Z2018-01-01T00:00:00Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/33496por2000-3560Ferreira, HelenaFerreira, Alineinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-22T12:04:01Zoai:ria.ua.pt:10773/33496Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:04:44.513067Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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