A Baixa Nobreza Setubalense na Construção do Império Ultramarino Português - o caso da Família Queimado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/107634 |
Resumo: | A entrada de Portugal no período dos Descobrimentos e, depois da Expansão, gerou uma série de mudanças na sua conjuntura interna que alteraram as diversas esferas da sociedade portuguesa, não tendo a nobreza sido uma excepção. Este nova conjuntura abriu novas possibilidades à nobreza que se encontrava sem meios de adquirir tenças, mercês, títulos e bens fundiários, ou seja, de possuir os elementos mais definidores daquele grupo social. As ambições dos monarcas portugueses de construir um império transatlântico e transcontinental seriam inconcebíveis sem que antes se montasse todo um vasto e complexo aparelho administrativo, encarregue de gerir e organizar toda a rede de estruturas do Além-mar. Estas instituições administrativas, por sua vez, eram compostas por um largo grupo de «funcionários», que exerciam os diversos cargos e funções. Este número de cargos e funções foram preenchidos principalmente, por elementos de baixa nobreza portuguesa, entre eles, nobres setubalenses da família dos Queimados. A família Queimado era proveniente de uma localidade de dimensões humildes, mas que também ela se tinha vindo a desenvolver e alterar com a transição do século XV para o século XVI, ganhando um novo fulgor e destaque a nível nacional, reconhecido pela própria Coroa. Veremos então em que medida a família Queimado se encaixou no paradigma da baixa nobreza da Época Moderna dos séculos XV e XVI, e ajudou a dar forma ao Império Ultramarino Português. Com esse objectivo em vista, reconstituiremos os seus percursos desde os cargos nas instituições administrativas, como a Casa da Índia e a Casa da Moeda, ao Norte de África, às batalhas no Oriente e à Carreira da Índia. |
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A Baixa Nobreza Setubalense na Construção do Império Ultramarino Português - o caso da Família QueimadoFamília QueimadoSetúbalBaixa NobrezaImpério PortuguêsCasa da ÍndiaCasa da MoedaProvedorias do Norte de ÁfricaLow NobilityPortuguese EmpireQueimado familyHouse of IndiaCoin HouseNorth African ProvincesDomínio/Área Científica::Humanidades::História e ArqueologiaA entrada de Portugal no período dos Descobrimentos e, depois da Expansão, gerou uma série de mudanças na sua conjuntura interna que alteraram as diversas esferas da sociedade portuguesa, não tendo a nobreza sido uma excepção. Este nova conjuntura abriu novas possibilidades à nobreza que se encontrava sem meios de adquirir tenças, mercês, títulos e bens fundiários, ou seja, de possuir os elementos mais definidores daquele grupo social. As ambições dos monarcas portugueses de construir um império transatlântico e transcontinental seriam inconcebíveis sem que antes se montasse todo um vasto e complexo aparelho administrativo, encarregue de gerir e organizar toda a rede de estruturas do Além-mar. Estas instituições administrativas, por sua vez, eram compostas por um largo grupo de «funcionários», que exerciam os diversos cargos e funções. Este número de cargos e funções foram preenchidos principalmente, por elementos de baixa nobreza portuguesa, entre eles, nobres setubalenses da família dos Queimados. A família Queimado era proveniente de uma localidade de dimensões humildes, mas que também ela se tinha vindo a desenvolver e alterar com a transição do século XV para o século XVI, ganhando um novo fulgor e destaque a nível nacional, reconhecido pela própria Coroa. Veremos então em que medida a família Queimado se encaixou no paradigma da baixa nobreza da Época Moderna dos séculos XV e XVI, e ajudou a dar forma ao Império Ultramarino Português. Com esse objectivo em vista, reconstituiremos os seus percursos desde os cargos nas instituições administrativas, como a Casa da Índia e a Casa da Moeda, ao Norte de África, às batalhas no Oriente e à Carreira da Índia.The entry of Portugal in the period of the Discoveries and, later on, the Expansion, generated a series of changes in its internal conjuncture that altered the various spheres of Portuguese society, the nobility being no exception. This new conjuncture opened up new possibilities for the nobility, which was unable to acquire tenets, mercies, titles and land assets, that is, to possess the most defining elements of that social group. The ambitions of the Portuguese monarchs to build a transatlantic and transcontinental empire would be inconceivable without first setting up a vast and complex administrative apparatus, in charge of managing and organizing the entire network of overseas structures. These administrative institutions, in turn, were composed of a large group of "officials" who held the various positions and functions. This number of positions and functions were mainly filled by elements of low Portuguese nobility, among them, nobles from Setúbal of the Queimado family. The Queimado family was from a town of humble dimensions, but that too had been developing and changing with the transition from the 15th to the 16th century, gaining a new radiance and prominence at a national level, recognized by the Crown itself. We will then see to what extent the Queimado family fit into the low nobility paradigm of the 15th and 16th century Modern Period, and how they helped to shape the Portuguese Overseas Empire. With that objective in mind, we will reconstruct their paths from positions in administrative institutions, such as the House of India and the Mint (House of Coin), to North Africa, to the battles in the East and the “Carreira da Índia”.Pelúcia, AlexandraRUNConceição, Ana Rita Pereira da2020-11-23T14:05:04Z2020-09-212020-11-232020-09-21T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/107634TID:202524876porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T04:52:17Zoai:run.unl.pt:10362/107634Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:41:01.198049Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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