Que técnica usar nos cuidados ao cordão umbilical do recém-nascido

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Correia, Teresa I.G.
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Pires, Catarina Sofia Martins
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10198/14216
Resumo: O coto umbilical do recém-nascido necessita de vigilância e cuidados adequados por favorecer a ocorrência de infeções, como onfalite e sépsis. As práticas dos profissionais de saúde em relação aos cuidados com o coto umbilical do RN são variadas, havendo pouco consenso e uniformização sobre o melhor método a ser aplicado. Objetivos: identificar a melhor prática de enfermagem para os cuidados ao cordão umbilical do RN. Verificar se os cuidados prestados ao coto umbilical com a técnica dry care em comparação com o uso de solutos fornece melhor evidência científica na prevenção da infeção e na promoção adequada da queda do coto umbilical do recém-nascido. Método: Revisão sistemática da literatura com metodologia PICO (Population, Intervention, Comparasion, Outcome) a partir de artigos científicos indexados à plataforma Web of Science nos últimos dez anos com critérios de inclusão e descritores predefinidos. Obteve-se, após avaliação crítica dos resultados, 14 artigos científicos para análise final. Resultados: A evidência científica encontrada foi de elevada qualidade. O tempo médio de queda do cordão foi significativamente menor no grupo dry care em comparação com o uso de solutos. A técnica dry care reduz o risco de infeção quando comparado com a aplicação de solutos, contudo, nos países subdesenvolvidos em que a taxa de incidência de infeção e mortalidade neonatal é elevada, é adequado optar pela aplicação de antissépticos. Conclusões: Em países desenvolvidos como é o caso de Portugal, sugere-se a implementação na prática clínica das intervenções de enfermagem o uso da técnica dry care, de forma a diminuir o tempo de queda e o risco de infeção nos cuidados ao coto umbilical do recém-nascido.
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