Doentes crónicos idosos nas UCCI: qualidade de vida e satisfação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/4032 |
Resumo: | Com o aumento da esperança média de vida, há uma maior propensão para a perda de autonomia, para o aumento da dependência física e para o aparecimento de doenças crónicas. De carácter progressivo, lento e permanente, a doença crónica abala profundamente a homeostasia do indivíduo a nível biopsicossocial. A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados constitui exemplo de resposta adequada para esta população. Combinando os cuidados de saúde com o apoio social, procura promover a capacidade funcional, a autonomia e a independência da mesma, melhorando a sua qualidade de vida. Objectivos: Avaliar os diferentes domínios inerentes à percepção da QV de individuos com 65 e mais anos, com doença crónica, em situação de internamento em Unidades de Cuidados Continuados e averiguar o seu grau de satisfação com a organização do serviço e com a respectiva equipa técnica. Métodos: O estudo compreende uma amostra 30 individuos com 65 e mais anos, com doença crónica, em situação de internamento em Unidades de Cuidados Continuados. A abordagem metodológica para este estudo transversal foi quantitativa, do tipo exploratório-descritivo. Os dados foram obtidos através do instrumento EASYcare e de um questionário de satisfação, com o consentimento dos participantes. A amostra apresenta uma média de idades de 78,2 anos, com habilitações literárias baixas e 56,7% são do género masculino. Resultados: De modo geral, os resultados indicam que i) as dimensões mais críticas são a mobilidade, o auto-cuidado e a saúde mental e bem-estar; ii) os utentes estão muito satisfeitos com os espaços físicos das unidades e iii) apresentam menor satisfação com a informação disponibilizada sobre a doença e práticas a adoptar face à mesma. |
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Com o aumento da esperança média de vida, há uma maior propensão para a perda de autonomia, para o aumento da dependência física e para o aparecimento de doenças crónicas. De carácter progressivo, lento e permanente, a doença crónica abala profundamente a homeostasia do indivíduo a nível biopsicossocial. A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados constitui exemplo de resposta adequada para esta população. Combinando os cuidados de saúde com o apoio social, procura promover a capacidade funcional, a autonomia e a independência da mesma, melhorando a sua qualidade de vida. Objectivos: Avaliar os diferentes domínios inerentes à percepção da QV de individuos com 65 e mais anos, com doença crónica, em situação de internamento em Unidades de Cuidados Continuados e averiguar o seu grau de satisfação com a organização do serviço e com a respectiva equipa técnica. Métodos: O estudo compreende uma amostra 30 individuos com 65 e mais anos, com doença crónica, em situação de internamento em Unidades de Cuidados Continuados. A abordagem metodológica para este estudo transversal foi quantitativa, do tipo exploratório-descritivo. Os dados foram obtidos através do instrumento EASYcare e de um questionário de satisfação, com o consentimento dos participantes. A amostra apresenta uma média de idades de 78,2 anos, com habilitações literárias baixas e 56,7% são do género masculino. Resultados: De modo geral, os resultados indicam que i) as dimensões mais críticas são a mobilidade, o auto-cuidado e a saúde mental e bem-estar; ii) os utentes estão muito satisfeitos com os espaços físicos das unidades e iii) apresentam menor satisfação com a informação disponibilizada sobre a doença e práticas a adoptar face à mesma. |
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