O impacto da guerra na Ucrânia nas relações UE-Rússia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1822/83803 |
Resumo: | A União Europeia (UE) e a Rússia iniciaram uma relação especial em 1997 com a assinatura de um Acordo de Parceria e Cooperação, reforçada com a adoção de um quadro suis generis de cooperação em 2003, intitulado os “quatro espaços comuns”. A guerra na Ucrânia despoletou não só a condenação da agressão russa por parte da UE como uma revisão sem precedentes da relação de Bruxelas com Moscovo. A adoção de sanções já havia sido consagrada como uma prática – inédita até então – após a anexação da Crimeia em março 2014. No entanto, as tentativas de os 27 Estados-Membros de agirem de forma coesa em torno de uma estratégia comum face à Rússia ainda não tinham resultado em políticas e medidas à altura dos objetivos enunciados. Apresentamos abaixo as principais dinâmicas da feitura da(s) política(s) de Bruxelas em relação à Federação Russa. Colocamos em perspetivar a crítica segundo a qual a União carece de uma política e, por consequência, tem uma capacidade limitada em apoiar Kyiv e travar o Kremlin, no contexto da crise que antecedeu o conflito e da guerra iniciada a 24 de fevereiro de 2022. |
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O impacto da guerra na Ucrânia nas relações UE-RússiaCiências Sociais::Ciências PolíticasA União Europeia (UE) e a Rússia iniciaram uma relação especial em 1997 com a assinatura de um Acordo de Parceria e Cooperação, reforçada com a adoção de um quadro suis generis de cooperação em 2003, intitulado os “quatro espaços comuns”. A guerra na Ucrânia despoletou não só a condenação da agressão russa por parte da UE como uma revisão sem precedentes da relação de Bruxelas com Moscovo. A adoção de sanções já havia sido consagrada como uma prática – inédita até então – após a anexação da Crimeia em março 2014. No entanto, as tentativas de os 27 Estados-Membros de agirem de forma coesa em torno de uma estratégia comum face à Rússia ainda não tinham resultado em políticas e medidas à altura dos objetivos enunciados. Apresentamos abaixo as principais dinâmicas da feitura da(s) política(s) de Bruxelas em relação à Federação Russa. Colocamos em perspetivar a crítica segundo a qual a União carece de uma política e, por consequência, tem uma capacidade limitada em apoiar Kyiv e travar o Kremlin, no contexto da crise que antecedeu o conflito e da guerra iniciada a 24 de fevereiro de 2022.OBSERVAREUniversidade do MinhoFernandes, Sandra20222022-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/1822/83803por2183-4814info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:29:16Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/83803Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:24:13.842650Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A União Europeia (UE) e a Rússia iniciaram uma relação especial em 1997 com a assinatura de um Acordo de Parceria e Cooperação, reforçada com a adoção de um quadro suis generis de cooperação em 2003, intitulado os “quatro espaços comuns”. A guerra na Ucrânia despoletou não só a condenação da agressão russa por parte da UE como uma revisão sem precedentes da relação de Bruxelas com Moscovo. A adoção de sanções já havia sido consagrada como uma prática – inédita até então – após a anexação da Crimeia em março 2014. No entanto, as tentativas de os 27 Estados-Membros de agirem de forma coesa em torno de uma estratégia comum face à Rússia ainda não tinham resultado em políticas e medidas à altura dos objetivos enunciados. Apresentamos abaixo as principais dinâmicas da feitura da(s) política(s) de Bruxelas em relação à Federação Russa. Colocamos em perspetivar a crítica segundo a qual a União carece de uma política e, por consequência, tem uma capacidade limitada em apoiar Kyiv e travar o Kremlin, no contexto da crise que antecedeu o conflito e da guerra iniciada a 24 de fevereiro de 2022. |
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