A reconciliação na vida e na prática de Jesus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, José Carlos
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/25600
Resumo: Não sabemos hoje exatamente que tipos de sofrimentos eram os daqueles que vieram ter com Jesus para serem curados, expurgados, consolados, exorcizados, reconciliados, pacificados. A denominação geral de “espíritos impuros” abarcava uma grande variedade de maleitas, de indigências, de doenças, de condições que hoje poderão até incluir-se (algumas) num conjunto geral de casos de psiquiatria. Jesus também encontra casos de enfermidades mentais, desespero, doenças psicossomáticas que muitos dos seus contemporâneos fazem derivar de “espíritos impuros”. Seja como for (e mesmo assim sem negar a absoluta singularidade e normalidade da atividade taumatúrgica de Jesus), Jesus reconciliou a muitos não apenas pelos seus gestos particulares, mais emblemáticos, mais surpreendentes. Mesmo ao exorcizar, Jesus restaurou psicologicamente a pessoa, reintegrando-a por esse gesto na cidadania de Israel e na vida religiosa do seu povo pois até aí era considerado à parte porque impuro(a).
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