Doença meningocócica oculta

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coelho, R
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Brito, MJ
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.10/22
Resumo: Introdução: A doença meningocócica inclui entidades com diferentes graus de gravidade. A bacteriemia oculta, muitas vezes subdiagnosticada, pode cursar com bom prognóstico. Caso clínico: Criança de três anos, de origem africana, com febre (38,7ºC), gonalgia e claudicação da marcha com 24 horas de evolução sem sensação de doença grave. Os exames imagiológicos osteoarticulares eram normais. Apresentava leucocitose (27300/mL) com neutrofilia (21000/mL) e proteína C reactiva (PCR) 10,8 mg/dl. Realizou hemocultura e teve alta com diagnóstico de sinovite da anca. No dia seguinte encontrava-se apirético, assintomático, mantendo leucocitose (19300/mL), neutrofilia (10400/mL) e PCR 18,2 mg/dl. Optou-se por uma atitude expectante. Isolou-se Neisseria meningitidis na hemocultura inicial, pelo fez ceftriaxona e apesar de assintomático e com exames laboratoriais normais. Não se verificaram complicações. Discussão: A bacteriemia meningocócica oculta pode manifestar-se por sintomas sugestivos de infecção viral. A resolução espontânea, na ausência de antibioticoterapia é rara mas, atendendo ao caso descrito, discutem-se atitudes a seguir em casos semelhantes.
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