Avaliação de Dor e Desconforto no Recém-nascido
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25754/pjp.2003.5083 |
Resumo: | Medir um fenómeno dinâmico, complexo e subjectivo como é a dor, não é uma tarefa fácil, especialmente naqueles cujo desenvolvimento psicomotor não lhes permite a sua comunicação verbal. A excelência no tratamento da dor, depende da sua avaliação sistemática através de instrumentos válidos para a sua medição. Sendo a criação de uma nova escala e sua validação um processo complexo, moroso e oneroso, pretendeu-se utilizar entre nós a escala EDIN (Échelle Douleur Inconfort Nouveau-Né). Com esse objectivo foi feita a sua adaptação cultural e linguística e avaliado o seu grau de reprodutibilidade. No Serviço de Neonatologia e Pediatria B do Departamento de Pediatria do Hospital de São João do Porto e Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Pediátrico de Coimbra foi avaliada a dor com a escala EDIN, ao mesmo RN, de forma simultânea e independente por três enfermeiros. Num total de 31 observações o nível de concordância determinado pela média do coeficiente Kappa entre os três enfermeiros, foi de 0.843 para o rosto, 0.751 no corpo, 0.789 no sono, 0.860 na interacção e 0.876 no reconforto. O valor da concordância total foi de 0.980. Os autores concluem que a aplicação da escala EDIN é rápida, simples e fácil e a sua concordância entre avaliadores excelente. |
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