Turismo em espaço rural: propostas para o desenvolvimento integrado do Concelho de Moura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lourenço, Maria Clara Amorim
Data de Publicação: 1997
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/13278
Resumo: Introdução - Ressalvando desde já possíveis interpretações sugestionadas pelo título, este trabalho não configura uma apologia do turismo. Podemos mesmo afirmar que tão pouco é o turismo o objecto primordial de interesse, sendo antes a linha directriz escolhida para a abordagem de múltiplas questões relacionadas com o desenvolvimento integrado das regiões rurais economicamente deprimidas (este sim, o nosso móbil), sobretudo por proporcionar uma forma inteligível de organização das matérias e de exposição dos argumentos que procuraremos defender. Cremos, de qualquer forma, tratar-se de uma escolha adequada e pertinente, que faz jus à transversalidade do fenómeno turístico e à relevância económica e socio-cultural daquela que se apresenta como a principal indústria mundial no dobrar do século. Sobre o binómio Homem - Meio no qual se concentram as nossas atenções particulares não restem no entanto quaisquer dúvidas. E o concelho de Moura e os mourenses - nascidos ou por opção - simultaneamente a inspiração e o principal destinatário do conjunto de reflexões e propostas que se seguirão. Desde logo, porque se pressupõe a inexistência de um modelo de desenvolvimento único e universalmente aplicável às regiões rurais deprimidas: se podemos (e fá-lo-emos) preconizar uma filosofia geral de intervenção, baseada na ideia de sustentabilidade, o mesmo não sucede com o formato do seu exercício, dependente da natureza e características específicas dos recursos e estruturas de que se dispõe em cada território. Este facto implica a detenção de um conhecimento aprofundado e multidisciplinar das realidades locais, salientando a relevância das contribuições de tipo "ascendente" e por isso remetendo para uma participação alargada das suas populações e instituições na definição de uma estratégia territorializada e globalizante do desenvolvimento. Sem que isso signifique renunciar à defesa do principio da solidariedade regional, a iniciativa local não pode (continuar a) pautar pela reivindicação de soluções vindas do exterior. Esclarecido o seu lugar na hierarquia dos valores que nortearam o nosso trabalho, de que forma se contextualiza então o turismo no desenvolvimento das regiões rurais e que papel poderá desempenhar no caso concreto do concelho de Moura? A trilogia ambiente/turismo/desenvolvimento, dada a natureza complexa e pluridisciplinar das interacções estabelecidas e sobretudo face à importância económica crescente daquele sector de actividade, é hoje alvo de atenção particular no seio de inúmeras áreas do conhecimento e suscita posicionamentos claramente distintos. E por muitos defendido que, perante a escassez de alternativas e a multiplicidade de possíveis efeitos multiplicadores em geral atribuída ao sector, o turismo se apresenta como uma aposta estratégica das regiões rurais deprimidas, nas quais o afastamento dos processos de desenvolvimento produzidos nas décadas anteriores viabilizou a manutenção de importantes valores culturais e naturais. Este argumento sustenta-se na emergência, hoje bem visível nos países mais ricos, de procuras turísticas e de lazer crescentemente apetentes pelos diversos aspectos da ruralidade: o carácter e modos de vida dos habitantes em meio rural e sobretudo os cenários idílicos para descontracção ou realização de actividades relacionadas com a "natureza", como a canoagem, o birdwatching, o cicloturismo, o trekking ou até a vivência dos quotidianos agrícolas. Formas de turismo que lhe valem a atribuição, hoje generalizada nos discursos e planos oficiais, de epítetos como "alternativo", "responsável", `verde", "rural", "ecológico", "suave", etc., surgidos por oposição ao conceito de "turismo de massas" geralmente associado ao produto "sol/praia". A proliferação de exemplos confirma que as regiões rurais podem encontrar na promoção do turismo uma oportunidade de aproveitamento de recursos endógenos - o património natural, as manifestações culturais, as paisagens, as amenidades... - traduzível na criação, directa e indirecta, de emprego e rendimento dificilmente proporcionados pelos outros sectores de actividade. Também contribuindo para uma presunção de complementaridade, em áreas protegidas é muitas vezes a actividade turística a principal fonte de financiamento das medidas de conservação nelas realizadas. No entanto, a realidade também demonstra que a relação entre turismo e ambiente (entendido este como somatório das suas componentes natural e cultural) não é, na sua essência, uma relação simbiótica. A semelhança da maioria das actividades humanas, o turismo encontra no ambiente o seu suporte fisico e humanizado, mas na ausência de uma gestão racional acaba por destrui-lo, hipotecando deste modo a sua própria sobrevivência a prazo. Dever-se-á atentar nos muitos alertas para os graves e por vezes irreversíveis danos ecológicos perpretados nos locais mais assediados pelo turismo, que é afinal uma indústria particularmente poluidora. Ou no facto de representar, em muitos casos, uma importante contribuição para a perda de autenticidade cultural nas comunidades de acolhimento, facultada por uma excessiva mercantilização dos seus usos e costumes. Não devemos por outro lado esquecer que, enquanto produto por excelência da sociedade de consumo, a indústria turística usa magistralmente as capacidades do marketing para (aproveitando condições económicas e psico-sociológicas favoráveis por parte da procura) alargar ao espaço rural o leque de ofertas disponíveis a fim de continuar a crescer, uma vez que se confronta com a saturação dos destinos habituais. Mas até que ponto se poderá confiar na proclamada "responsabilidade" inerente a estas formas de turismo, se em vez de "outro" houver apenas "mais"? Tratar-se-á efectivamente de um turismo "verde" ou tão só do esverdeamento da sua imagem?
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Sobre o binómio Homem - Meio no qual se concentram as nossas atenções particulares não restem no entanto quaisquer dúvidas. E o concelho de Moura e os mourenses - nascidos ou por opção - simultaneamente a inspiração e o principal destinatário do conjunto de reflexões e propostas que se seguirão. Desde logo, porque se pressupõe a inexistência de um modelo de desenvolvimento único e universalmente aplicável às regiões rurais deprimidas: se podemos (e fá-lo-emos) preconizar uma filosofia geral de intervenção, baseada na ideia de sustentabilidade, o mesmo não sucede com o formato do seu exercício, dependente da natureza e características específicas dos recursos e estruturas de que se dispõe em cada território. Este facto implica a detenção de um conhecimento aprofundado e multidisciplinar das realidades locais, salientando a relevância das contribuições de tipo "ascendente" e por isso remetendo para uma participação alargada das suas populações e instituições na definição de uma estratégia territorializada e globalizante do desenvolvimento. Sem que isso signifique renunciar à defesa do principio da solidariedade regional, a iniciativa local não pode (continuar a) pautar pela reivindicação de soluções vindas do exterior. Esclarecido o seu lugar na hierarquia dos valores que nortearam o nosso trabalho, de que forma se contextualiza então o turismo no desenvolvimento das regiões rurais e que papel poderá desempenhar no caso concreto do concelho de Moura? A trilogia ambiente/turismo/desenvolvimento, dada a natureza complexa e pluridisciplinar das interacções estabelecidas e sobretudo face à importância económica crescente daquele sector de actividade, é hoje alvo de atenção particular no seio de inúmeras áreas do conhecimento e suscita posicionamentos claramente distintos. E por muitos defendido que, perante a escassez de alternativas e a multiplicidade de possíveis efeitos multiplicadores em geral atribuída ao sector, o turismo se apresenta como uma aposta estratégica das regiões rurais deprimidas, nas quais o afastamento dos processos de desenvolvimento produzidos nas décadas anteriores viabilizou a manutenção de importantes valores culturais e naturais. Este argumento sustenta-se na emergência, hoje bem visível nos países mais ricos, de procuras turísticas e de lazer crescentemente apetentes pelos diversos aspectos da ruralidade: o carácter e modos de vida dos habitantes em meio rural e sobretudo os cenários idílicos para descontracção ou realização de actividades relacionadas com a "natureza", como a canoagem, o birdwatching, o cicloturismo, o trekking ou até a vivência dos quotidianos agrícolas. Formas de turismo que lhe valem a atribuição, hoje generalizada nos discursos e planos oficiais, de epítetos como "alternativo", "responsável", `verde", "rural", "ecológico", "suave", etc., surgidos por oposição ao conceito de "turismo de massas" geralmente associado ao produto "sol/praia". 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A semelhança da maioria das actividades humanas, o turismo encontra no ambiente o seu suporte fisico e humanizado, mas na ausência de uma gestão racional acaba por destrui-lo, hipotecando deste modo a sua própria sobrevivência a prazo. Dever-se-á atentar nos muitos alertas para os graves e por vezes irreversíveis danos ecológicos perpretados nos locais mais assediados pelo turismo, que é afinal uma indústria particularmente poluidora. Ou no facto de representar, em muitos casos, uma importante contribuição para a perda de autenticidade cultural nas comunidades de acolhimento, facultada por uma excessiva mercantilização dos seus usos e costumes. Não devemos por outro lado esquecer que, enquanto produto por excelência da sociedade de consumo, a indústria turística usa magistralmente as capacidades do marketing para (aproveitando condições económicas e psico-sociológicas favoráveis por parte da procura) alargar ao espaço rural o leque de ofertas disponíveis a fim de continuar a crescer, uma vez que se confronta com a saturação dos destinos habituais. Mas até que ponto se poderá confiar na proclamada "responsabilidade" inerente a estas formas de turismo, se em vez de "outro" houver apenas "mais"? 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E o concelho de Moura e os mourenses - nascidos ou por opção - simultaneamente a inspiração e o principal destinatário do conjunto de reflexões e propostas que se seguirão. Desde logo, porque se pressupõe a inexistência de um modelo de desenvolvimento único e universalmente aplicável às regiões rurais deprimidas: se podemos (e fá-lo-emos) preconizar uma filosofia geral de intervenção, baseada na ideia de sustentabilidade, o mesmo não sucede com o formato do seu exercício, dependente da natureza e características específicas dos recursos e estruturas de que se dispõe em cada território. Este facto implica a detenção de um conhecimento aprofundado e multidisciplinar das realidades locais, salientando a relevância das contribuições de tipo "ascendente" e por isso remetendo para uma participação alargada das suas populações e instituições na definição de uma estratégia territorializada e globalizante do desenvolvimento. Sem que isso signifique renunciar à defesa do principio da solidariedade regional, a iniciativa local não pode (continuar a) pautar pela reivindicação de soluções vindas do exterior. Esclarecido o seu lugar na hierarquia dos valores que nortearam o nosso trabalho, de que forma se contextualiza então o turismo no desenvolvimento das regiões rurais e que papel poderá desempenhar no caso concreto do concelho de Moura? A trilogia ambiente/turismo/desenvolvimento, dada a natureza complexa e pluridisciplinar das interacções estabelecidas e sobretudo face à importância económica crescente daquele sector de actividade, é hoje alvo de atenção particular no seio de inúmeras áreas do conhecimento e suscita posicionamentos claramente distintos. E por muitos defendido que, perante a escassez de alternativas e a multiplicidade de possíveis efeitos multiplicadores em geral atribuída ao sector, o turismo se apresenta como uma aposta estratégica das regiões rurais deprimidas, nas quais o afastamento dos processos de desenvolvimento produzidos nas décadas anteriores viabilizou a manutenção de importantes valores culturais e naturais. Este argumento sustenta-se na emergência, hoje bem visível nos países mais ricos, de procuras turísticas e de lazer crescentemente apetentes pelos diversos aspectos da ruralidade: o carácter e modos de vida dos habitantes em meio rural e sobretudo os cenários idílicos para descontracção ou realização de actividades relacionadas com a "natureza", como a canoagem, o birdwatching, o cicloturismo, o trekking ou até a vivência dos quotidianos agrícolas. Formas de turismo que lhe valem a atribuição, hoje generalizada nos discursos e planos oficiais, de epítetos como "alternativo", "responsável", `verde", "rural", "ecológico", "suave", etc., surgidos por oposição ao conceito de "turismo de massas" geralmente associado ao produto "sol/praia". A proliferação de exemplos confirma que as regiões rurais podem encontrar na promoção do turismo uma oportunidade de aproveitamento de recursos endógenos - o património natural, as manifestações culturais, as paisagens, as amenidades... - traduzível na criação, directa e indirecta, de emprego e rendimento dificilmente proporcionados pelos outros sectores de actividade. Também contribuindo para uma presunção de complementaridade, em áreas protegidas é muitas vezes a actividade turística a principal fonte de financiamento das medidas de conservação nelas realizadas. No entanto, a realidade também demonstra que a relação entre turismo e ambiente (entendido este como somatório das suas componentes natural e cultural) não é, na sua essência, uma relação simbiótica. A semelhança da maioria das actividades humanas, o turismo encontra no ambiente o seu suporte fisico e humanizado, mas na ausência de uma gestão racional acaba por destrui-lo, hipotecando deste modo a sua própria sobrevivência a prazo. Dever-se-á atentar nos muitos alertas para os graves e por vezes irreversíveis danos ecológicos perpretados nos locais mais assediados pelo turismo, que é afinal uma indústria particularmente poluidora. Ou no facto de representar, em muitos casos, uma importante contribuição para a perda de autenticidade cultural nas comunidades de acolhimento, facultada por uma excessiva mercantilização dos seus usos e costumes. 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