Ensino Superior: perceção de bem-estar e inteligência emocional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Campos, Sofia
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Ferreira, Manuela, Santos, Eduardo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.51126/revsalus.v5iSup.569
Resumo: Introdução: A Inteligência Emocional (IE) é a habilidade para compreender e regular as próprias emoções, bem como as emoções dos outros e usar essa compreensão para gerir pensamentos e ações Salovey e Mayer (1990). Huppert et al. (2013) definem o bem-estar como a combinação de se sentir e funcionar bem; a experiência de emoções positivas, como a felicidade e o contentamento, bem como o desenvolvimento do próprio potencial. Objetivos: Descrever os níveis da perceção de bem-estar psicológico; Apurar se as variáveis sociodemográficas influenciam a perceção de bem-estar psicológico; Analisar a relação entre a perceção de bem-estar psicológico e a (IE). Metodologia: Estudo quantitativo, transversal e descritivo-correlacional. Amostra não probabilística por conveniência, constituída por 538 estudantes, maioritariamente género feminino (74,21%), com uma média de idades de 21,53. O protocolo de recolha de dados, foi constituído por um questionário sociodemográfico a Escala de (IE) (Schutte et al. 1998) e a Escala de Medida de Manifestação de Bem-Estar Psicológico (Monteiro et al., 2012). Resultados: O género não está associado estatisticamente à (IE) (p>0,05), com exceção da dimensão Perceção das próprias emoções (p=0,01). O estudar, está associado estatisticamente com duas subescalas da (IE), nomeadamente na Perceção das próprias emoções (p=0,002) e na Componente sociocognitiva das emoções (p=0,001), bem como com o score global (p=0,002). Constatam-se diferenças estatisticamente significativas em quase todos os fatores do bem-estar psicológico percebido, com exceção do “Envolvimento social” (p>0,05). Os estudantes do género masculino revelam valores médios mais elevados em todos os fatores. A regularidade com que os estudantes estudam influencia o seu bem-estar psicológico percebido em quase todos os fatores, com exceção da “Sociabilidade” (p>0,05). A IE está relacionada com o bem-estar, p<0,001, o que significa que a correlação é significativa. Conclusões: Os resultados apontam para a necessidade de programas de apoio psicológico aos estudantes de forma a empoderar para  a autoconfiança e bem-estar psicológico, e desenvolver os níveis da IE. Estes programas contribuem positivamente para relações com todos os membros da comunidade escolar, onde aceitar as emoções e a validação dessa experiência é determinante para a autoconfiança e bem-estar e para o sucesso académico.
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