Do monolinguismo medieval ao bilinguismo (diglóssico) atual
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/6917 |
Resumo: | O século XIV marcou o início da irrupção da língua castelhana na Galiza como língua de cultura e da administração. Começou um processo de bilinguismo diglóssico que ainda dura até hoje (embora as duas línguas, galego e castelhano, na atualidade, gozem “oficialmente” do mesmo status social). Só foi, porém, no século XVI que o castelhano se estabeleceu definitivamente como língua oficial em todos os âmbitos cultos. Houve, no entanto, flutuação durante esses três séculos na sua aceitação como demonstra a produção escrita da época: de um lado existe uma vasta documentação burocrática que apresenta interferências linguísticas e do outro, conservam-se muitas cartas de carácter privado entre nobres que revelam afeto pela língua própria. Pretende-se neste trabalho dar a conhecer ao leitor português o processo histórico que propiciou essa situação, dispensada, felizmente, à língua portuguesa. |
id |
RCAP_4acb2ef96ae41385ff6eff2b40a5b1e7 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/6917 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Do monolinguismo medieval ao bilinguismo (diglóssico) atualInterferência e consciência linguística em textos galegos antigosMonolinguismoConflito linguísticoBilinguismoGalizaO século XIV marcou o início da irrupção da língua castelhana na Galiza como língua de cultura e da administração. Começou um processo de bilinguismo diglóssico que ainda dura até hoje (embora as duas línguas, galego e castelhano, na atualidade, gozem “oficialmente” do mesmo status social). Só foi, porém, no século XVI que o castelhano se estabeleceu definitivamente como língua oficial em todos os âmbitos cultos. Houve, no entanto, flutuação durante esses três séculos na sua aceitação como demonstra a produção escrita da época: de um lado existe uma vasta documentação burocrática que apresenta interferências linguísticas e do outro, conservam-se muitas cartas de carácter privado entre nobres que revelam afeto pela língua própria. Pretende-se neste trabalho dar a conhecer ao leitor português o processo histórico que propiciou essa situação, dispensada, felizmente, à língua portuguesa.The 14th century marked the beginning of the outbreak of the Spanish language in Galicia as the language of culture and administration. This was the beginning of a situation of diglossic bilingualism that still lasts today (although both languages, Galician and Spanish, enjoy “officially” the same social status today). It was only, however, in the 16th century when the Spanish language settled permanently as the official language in all educated spheres. Nevertheless, there was fluctuation during these three centuries in its acceptance as the kept written production shows: on one side, it exists a big quantity of bureaucratic documentation that demonstrates linguistic interferences and, on the other, a large group of letters between nobles shows affection by their mother tongue. The aim of this work is to inform the Portuguese readers about the historical process that led to this situation. Portuguese language, fortunately, was exempt from it.Escola Superior de Educação de CoimbrauBibliorumVázquez Diéguez, Ignacio2019-03-27T14:43:55Z20132013-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/6917por1646-9526info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:45:55Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/6917Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:47:33.160341Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Do monolinguismo medieval ao bilinguismo (diglóssico) atual Interferência e consciência linguística em textos galegos antigos |
title |
Do monolinguismo medieval ao bilinguismo (diglóssico) atual |
spellingShingle |
Do monolinguismo medieval ao bilinguismo (diglóssico) atual Vázquez Diéguez, Ignacio Monolinguismo Conflito linguístico Bilinguismo Galiza |
title_short |
Do monolinguismo medieval ao bilinguismo (diglóssico) atual |
title_full |
Do monolinguismo medieval ao bilinguismo (diglóssico) atual |
title_fullStr |
Do monolinguismo medieval ao bilinguismo (diglóssico) atual |
title_full_unstemmed |
Do monolinguismo medieval ao bilinguismo (diglóssico) atual |
title_sort |
Do monolinguismo medieval ao bilinguismo (diglóssico) atual |
author |
Vázquez Diéguez, Ignacio |
author_facet |
Vázquez Diéguez, Ignacio |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
uBibliorum |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Vázquez Diéguez, Ignacio |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Monolinguismo Conflito linguístico Bilinguismo Galiza |
topic |
Monolinguismo Conflito linguístico Bilinguismo Galiza |
description |
O século XIV marcou o início da irrupção da língua castelhana na Galiza como língua de cultura e da administração. Começou um processo de bilinguismo diglóssico que ainda dura até hoje (embora as duas línguas, galego e castelhano, na atualidade, gozem “oficialmente” do mesmo status social). Só foi, porém, no século XVI que o castelhano se estabeleceu definitivamente como língua oficial em todos os âmbitos cultos. Houve, no entanto, flutuação durante esses três séculos na sua aceitação como demonstra a produção escrita da época: de um lado existe uma vasta documentação burocrática que apresenta interferências linguísticas e do outro, conservam-se muitas cartas de carácter privado entre nobres que revelam afeto pela língua própria. Pretende-se neste trabalho dar a conhecer ao leitor português o processo histórico que propiciou essa situação, dispensada, felizmente, à língua portuguesa. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013 2013-01-01T00:00:00Z 2019-03-27T14:43:55Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.6/6917 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.6/6917 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
1646-9526 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Escola Superior de Educação de Coimbra |
publisher.none.fl_str_mv |
Escola Superior de Educação de Coimbra |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136370481954816 |