Resta-nos a Cultura, Claro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coelho, Eduardo Prado
Data de Publicação: 1997
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/2404
Resumo: 1. Solicitado a reflectir sobre Portugal, a sua forma de estar no mundo de hoje, a sua eventual imagem no mundo, o modo contemporâneo de ser português, e as modas desse modo, começo por recorrer à minha própria experiência, a mais recente, e percorrer de novo as primeiras impressões de quem entra em terra portuguesa vindo de carro e acaba de passar a quase invisível fronteira de Vilar Formoso. A sensação inicial é a de que o risco de morte aumentou: a condução dos carros de matrícula portuguesa é genericamente muito mais perigosa, evidenciando não apenas imperícia como uma assinalável falta de civismo. Afinal, a mensagem aterradora das estatísticas pode ser empiricamente confirmada. Sucede ainda que nos é proposta uma estrada de nome IP5, que, pelo seu traçado, parece um permanente desafio à competência e ao sangue-frio dos condutores.
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