Dissidência sexual, género e identidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/8053 |
Resumo: | A compreensão das vivências da sexualidade está intimamente ligada às representações do género, que tem como parâmetro central de definição a atracção erótica pelo “outro” sexo. Neste quadro, a experiência homo-erótica feminina – que englobaremos na noção lata de “dissidência sexual” – surge como transgressão das fronteiras do feminino e as mulheres que são os seus sujeitos vistas como não-mulheres – algo especialmente evidente na figura problemática e fantasmagórica da “lésbica máscula”. Porém, como o género não é um “feito”, mas um “a fazer” – e atravessado por outras variáveis, como a pertença geracional ou a classe –, a relação entre homo-erotismo, género e identidade gera configurações de conjunto distintas. Partindo das histórias de vida de um grupo de mulheres, mostramos como a experiência homo-erótica, porque contraria noções convencionais do feminino, revela um processo de reconstrução – nalguns casos, de redefinição – identitária que ilustra diferentes modos de (re)fazer o género e de conceber a sua relação com a preferência erótica e a identidade sexual. |
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