Vinculação aos pais e ao par romântico em adolescentes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-20492006000100006 |
Resumo: | Tomando como ponto de partida a Teoria da Vinculação de Bowlby e Ainsworth e a abordagem conceptual e metodológica de Bartholomew, é apresentado um estudo empírico que pretende analisar (a) as associações entre a vinculação aos pais e a vinculação ao par romântico; e (b) as diferenças de género do adolescente e da figura parental nas representações da vinculação. Os resultados observados com a aplicação de duas entrevistas semi‑estruturadas (Family Attachment Interview e Peer Attachment Interview de Bartholomew & Horowitz, 1991) a uma amostra de 82 adolescentes evidenciam a presença de regularidades nas representações de ambos os domínios, manifestas não apenas em recorrências temáticas e de conteúdo, mas também em recorrências estruturais ao nível da organização discursiva. Ainda que a magnitude dos valores seja moderada, de um modo geral, os adolescentes com vinculações seguras às figuras parentais relacionam‑se de um modo mais seguro do ponto de vista romântico, apresentando representações mais favoráveis acerca de si próprio e dos outros. Na generalidade não foram observadas diferenças do género do adolescente nos padrões de vinculação, tendo sido a relação com a mãe classificada como mais preocupada e a relação com o pai como mais desinvestida apenas para os rapazes. |
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