Castelo do Bode: Uma Nascente de Vida - Caracterização da Bacia Afluente e Linhas de Água da Albufeira de Castelo do Bode
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/3745 |
Resumo: | Em 1976 o Conselho da Europa lançou uma campanha denominada “Água igual a Vida”. Hoje não só este slogan mantém toda a sua actualidade como pode até ser reformulado em “Vida igual a Água”. É este o fundamento da adesão da EPAL ao Programa “Business and Biodiversity” materializado no projecto “Nascentes para a Vida” no quadro do protocolo estabelecido com o ICNB, o GEOTA e a APENA. Esse projecto, mais do que apenas uma contribuição financeira para estudos e acções práticas de promoção da biodiversidade pretende constituir uma fonte de mais-valias empresariais e sociais envolvendo a defesa e promoção da qualidade da água da mais importante fonte e reserva da empresa, como o desenvolvimento de regras de boas práticas que garantam a continuação dos resultados obtidos e a sua generalização a todos os gestores da bacia da albufeira e, desejavelmente, a outras albufeiras. Em que é que consiste este projecto? Essencialmente em quatro grandes grupos de actividades: 1. Caracterização da bacia da albufeira em termos dos diferentes usos e factores de degradação, com particular atenção às linhas de água afluentes. 2. Desenvolvimento de um conjunto de ensaios sobre práticas de gestão do uso do solo com vista à prevenção de incêndios e à resposta imediata após os incêndios para a prevenção da erosão. Identificação de práticas de gestão do coberto vegetal que promovam a biodiversidade prevenindo a erosão e promovendo uma melhor regulação dos caudais afluentes à albufeira em termos da sua quantidade, distribuição temporal e qualidade. 3. Identificação de técnicas de gestão das linhas de água afluentes que, simultaneamente permitam a recuperação do seu coberto vegetal e a reactivação das suas funções biológicas, garantindo, ao mesmo tempo uma elevada capacidade de retardamento do escoamento torrencial e da decorrente erosão. 4. Realização de workshops, cursos e acções de divulgação e demonstração dos resultados, formação técnica dos donos e gestores dos terrenos envolventes da albufeira, assim como das autoridades e técnicos autárquicos e dos serviços centrais responsáveis. Publicação de manuais de boas práticas. Com este projecto pretendeu a EPAL dar uma contribuição para uma gestão mais adequada das bacias das albufeiras e contribuir positivamente para uma cooperação mutuamente benéfica entre os donos dos terrenos dessas bacias e as entidades que gerem as albufeiras em todas as suas vertentes. É exactamente esta gestão dos usos e, em particular, a recuperação da vegetação natural de muitas áreas abandonadas e das linhas de água que pretende contribuir positivamente para a diversidade e, através da sua acção de física, química e biológica, melhorar a qualidade da água e regular o seu afluxo à albufeira. Daí: “Vida igual a Água”. É neste quadro que aparece o presente estudo que preenche a primeira tarefa deste projecto:a caracterização da Bacia da Albufeira. |
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