Análise histológica e elemental da língua na administração experimental de metais pesados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Marisa
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/36209
Resumo: Trabalho final do 5º ano com vista à atribuição do grau de mestre no âmbito do ciclo de estudos de Mestrado Integrado em Medicina Dentária apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
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spelling Análise histológica e elemental da língua na administração experimental de metais pesadosFluorescência de raios-XÁtomoMetais pesadosChumboMercúrioToxicidadeRatoTrabalho final do 5º ano com vista à atribuição do grau de mestre no âmbito do ciclo de estudos de Mestrado Integrado em Medicina Dentária apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.A utilização dos metais tem sido fundamental para o progresso e evolução da civilização humana. Seria difícil imaginar uma sociedade desenvolvida sem compostos metálicos. Os metais são os únicos poluentes tóxicos que ocorrem naturalmente no ambiente. Assim, independentemente dos metais serem utilizados com a máxima segurança em aplicações industriais de produtos de consumo, algum nível de exposição humana é sempre inevitável e por isso os organismos têm sido forçados a lidar com estas substâncias potencialmente tóxicas sendo muitas vezes modificados por elas de forma prejudicial. No entanto, também é verdade que muitos metais são essenciais para vários processos biológicos, mas até esses se podem tornar tóxicos com um aumento da dose e do tempo de exposição. Do ponto de vista químico os metais pesados estão localizados na tabela periódica entre o cobre e o chumbo e quando libertados como resíduos industriais na água, no solo ou no ar, acabam por ser absorvidos pelos animais e plantas, provocando graves intoxicações ao longo da cadeia alimentar. Assim, metais pesados como o mercúrio facilmente se ligam ao enxofre presente em algumas proteínas criando um mecanismo de rearranjo molecular anormal e muito prejudicial para a formação e desempenho da função de algumas biomoléculas. Já o chumbo por sua vez pode conduzir à inibição da atividade enzimática responsável pela síntese do grupo heme e com isso gerar graves efeitos deletérios no organismo. No presente trabalho utilizaram-se 30 ratos Wistar macho, com quatro semanas de idade no início do ensaio, mantidos em condições padrão de manipulação e manutenção, de acordo com a legislação em vigor. A alimentação e o fornecimento de água foi feito de acordo com os parâmetros anatomofisiológicos da espécie e apenas os grupos teste foram submetidos a água contaminada com metais pesados (chumbo e mercúrio). Em relação à análise histológica verificou-se não existirem diferenças significativas entre os três grupos. Em relação à análise elemental, verificou-se que apenas foram encontradas alterações no enxofre (diminuído) e no potássio (aumentado) no caso do grupo teste I (água contaminada com chumbo) e no caso do grupo teste II (água contaminada com mercúrio) apenas se encontraram alterações no alumínio (diminuído), no potássio (aumentado), no cálcio (aumentado) e no ferro (aumentado). Estes resultados mostram que são necessários mais estudos pormenorizados nomeadamente em relação ao tempo de exposição e à concentração de metais pesados que se utiliza, bem como à sua possível combinação. The use of metals has been central to the progress and evolution of the human civilization. It would be hard to imagine a developed society without the use of metal compounds. Metals are the only toxic pollutants which occur naturally in the environment. So, regardless the use of metals with maximum safety in industrial applications of consumer products, some level of human exposure is always inevitable, forcing the bodies to deal with these potentially toxic substances, being often modified by them in an harmful way. However, it is also true that many metals are fundamental to various biological processes, even so, these may become toxic due to the increasing of the dose and the exposure time. From a chemical point of view, the heavy metals are located in the periodic table between the copper and the lead and when released as industrial waste in water, soil or air end up being absorbed by animals and plants, causing serious poisoning over the food chain. Thus, heavy metals such as mercury easily bind to sulfur present in some proteins, creating an abnormal molecular rearrangement mechanism very detrimental to the formation and performance of the function of some biomolecules. In turn, the lead can lead to inhibition of the enzymatic activity responsible for the synthesis of heme and, therefore, generate serious deleterious effects on the organism. In this experimental study 30 Wistar rats, with four weeks of age were used. They were kept in standard handling and maintenance, according to the legislation. The food and the water supply was made in accordance with the anatomical and physiological parameters of the species and only in the test groups were replaced water by contaminated water with heavy metals (lead and mercury). Regarding the histological analysis, no differences were found among the three groups. Re- garding elemental analysis, changes were found in sulfur (decrease) and potassium (increase) in the test group I (water contaminated with lead) and in the case of the test group II (water contaminated with mercury) we only found changes in aluminum (decrease), in potassium (increase), in calcium (increase) and in iron (increase). These results show the need for more detailed studies, particularly in relation to the exposure time and the concentration of heavy metals used as well as their possible combination.2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/36209http://hdl.handle.net/10316/36209porRibeiro, Marisainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:50Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/36209Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:45:31.625541Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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