Estudo com CBCT da variabilidade canalar em molares superiores
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/104412 |
Resumo: | Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina Dentária apresentado à Faculdade de Medicina |
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Estudo com CBCT da variabilidade canalar em molares superioresCBCT study of the canal variability in upper molarsEndodontiaTomografia Computadorizada de Feixe CónicoDente Molar MaxilarCanal RadicularCavidade pulparEndodonticsCone-Beam Computed TomographyUpper MolarRoot CanalDental Pulp CavityTrabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina Dentária apresentado à Faculdade de MedicinaIntrodução: Os molares superiores são dentes clinicamente desafiantes devido à sua variabilidade anatómica e, por esse motivo, o tratamento endodôntico falha frequentemente quando o segundo canal mesiovestibular (MV2) não é localizado e devidamente tratado. O objetivo deste estudo foi investigar a variabilidade anatómica dos primeiros e segundos molares superiores através da análise de imagens de tomografias computadorizadas de feixe cónico (CBCT).Materiais e métodos: Foram analisados 183 CBCT aleatórios com 303 primeiros e 307 segundos molares superiores não tratados. Calculou-se a prevalência do número de raízes, canais radiculares, configurações canalares, canais MV2 e o segundo canal distovestibular (DV2) e correlacionaram-se esses dados com o sexo, idade, quadrante e simetria entre dentes adjacentes e contralaterais dos primeiros e segundos molares superiores. Analisaram-se também os canais mesiovestibulares com comunicação e o número de forâmenes apicais.Resultados: A maioria dos dentes apresentou 3 raízes (92% dos primeiros e 74,3% dos segundos molares) com 4 canais (64,7% primeiros e 37,1% segundos molares). A prevalência geral do MV2 foi de 73,6% e 39,7% e do canal DV2 4,6% e 0,6%, nos primeiros e segundos molares respetivamente. Na presença de canais MV2, a configuração mais frequente foi do tipo II, comunicantes e com 1 forâmen apical tanto no primeiro como no segundo molares superiores. Não se encontrou significância estatística entre a presença dos canais adicionais e o sexo e idade dos doentes ou quadrante dos dentes. Verificou-se uma simetria quanto ao número de raízes, canais e presença do canal MV2 em dentes contralaterais. Discussão: A prevalência do canal MV2 continua variável entre muitos estudos, porém, sabe-se que é superior nos primeiros molares relativamente aos segundos molares superiores. De acordo com o presente estudo, existe uma elevada probabilidade de ser encontrado um canal MV2 num primeiro ou segundo molar superior caso este esteja presente no dente contralateral. As limitações deste estudo compreenderam o tamanho da amostra, a dimensão do voxel dos CBCT disponíveis e a ausência de registo dos dentes com raízes fusionadas.Conclusão: O clínico deverá sempre suspeitar da existência de um canal MV2 no primeiro molar superior e ter em mente que é possível que este também surja no segundo, independentemente do sexo e da idade do doente.Introduction: Upper molars are clinically challenging teeth due to their anatomical variability and, therefore, endodontic treatment often fails when the second mesio-buccal canal (MB2) is not located and properly treated. The aim of this study was to investigate the anatomical variability of the first and second molars through the analysis of cone beam computed tomography (CBCT) images.Methodology: 183 random CBCT with 303 first and 307 second untreated molars were analyzed. The prevalence of the number of roots, root canals, root canal configurations, MB2 canals and the second disto-buccal canal (DB2) was calculated and then correlated with sex, age, quadrant and symmetry between adjacent and contralateral teeth. The mesio-buccal canals with communication and the number of apical foramina were also analyzed.Results: Most teeth had 3 roots (92% of the first and 74.3% of the second molars) with 4 canals (64.7% first and 37.1% second molars). The overall prevalence of the MB2 was 73.6% and 39.7% and of the DV2 4.6% and 0.6%, in the first and second molars, respectively. When MB2 was present, the most frequent configuration was type II, with communication and with 1 apical foramen in both the first and second upper molars. No statistical significance was found between the presence of additional canals and the sex and age of patients or quadrant of teeth. There was a symmetry regarding the number of roots, canals and the presence of the MB2 in contralateral teeth.Discussion: The prevalence of the MB2 remains variable among many studies, however, it is known that it is higher in the first molars compared to the second upper molars. According to the present study, there is a high probability of finding an MB2 in a first or second upper molar if it is present in the contralateral tooth. The limitations of this study included the sample size, the size of the available CBCT voxel and the lack of recording of teeth with fused roots.Conclusion: The clinician should always suspect the existence of an MB2 in the first upper molar and keep in mind that it is possible that it will also appear in the second molar, regardless of the patient's sex and age.2020-07-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/104412http://hdl.handle.net/10316/104412TID:203159128porCarvalho, Margarida Andrade deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-12T21:43:10Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/104412Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:21:08.183566Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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