A colocação dos pronomes átonos em orações infinitivas no português europeu
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/22736 |
Resumo: | Este artigo investiga os padrões de colocação (enclítico ou proclítico) dos pronomes clíticos em orações com o infi nitivo não fl exionado no português europeu (PE). Segundo as gramáticas de referência, estas distinguem-se das orações de tempo fi nito ou das orações infi nitivas com a forma fl exionada por admitirem a ênclise mesmo na presença de um elemento “proclisador” (preposição-complementador, operador de negação, advérbio de focalização ou aspetual, sintagma-Qu). Em estudos recentes desenvolvidos no quadro da sintaxe generativa, esta alternância é tida como um caso de variação livre. O presente trabalho procura contribuir para o esclarecimento deste fenómeno mediante um estudo quantitativo das ocorrências de um e outro padrão no corpus escrito CETEMPúblico (Corpus de Extractos de Textos Electrónicos MCT/Público[1]) e numa tarefa de elicitação de juízos de gramaticalidade realizada por falantes nativos do PE. Apesar de se confi rmar a ideia de que as construções infi nitivas com a forma não fl exionada se distinguem das construções infi nitivas com a forma fl exionada e das orações de tempo fi nito por permitirem ambos os padrões de colocação na presença de elementos proclisadores, os dados quantitativos obtidos neste estudo revelam que há uma muito clara preferência pela próclise, facto nunca antes observado na literatura. |
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A colocação dos pronomes átonos em orações infinitivas no português europeuPronominal clitic placement in infinitival clauses in european portugueseClíticos pronominaisOrações infinitivasPortuguês europeuÊnclisePrócliseInfinitivo flexionadoInfinitivo não flexionadoPronominal cliticsProclisisEnclisisInflected infinitivesNon-inflected infinitivesEuropean portugueseEste artigo investiga os padrões de colocação (enclítico ou proclítico) dos pronomes clíticos em orações com o infi nitivo não fl exionado no português europeu (PE). Segundo as gramáticas de referência, estas distinguem-se das orações de tempo fi nito ou das orações infi nitivas com a forma fl exionada por admitirem a ênclise mesmo na presença de um elemento “proclisador” (preposição-complementador, operador de negação, advérbio de focalização ou aspetual, sintagma-Qu). Em estudos recentes desenvolvidos no quadro da sintaxe generativa, esta alternância é tida como um caso de variação livre. O presente trabalho procura contribuir para o esclarecimento deste fenómeno mediante um estudo quantitativo das ocorrências de um e outro padrão no corpus escrito CETEMPúblico (Corpus de Extractos de Textos Electrónicos MCT/Público[1]) e numa tarefa de elicitação de juízos de gramaticalidade realizada por falantes nativos do PE. Apesar de se confi rmar a ideia de que as construções infi nitivas com a forma não fl exionada se distinguem das construções infi nitivas com a forma fl exionada e das orações de tempo fi nito por permitirem ambos os padrões de colocação na presença de elementos proclisadores, os dados quantitativos obtidos neste estudo revelam que há uma muito clara preferência pela próclise, facto nunca antes observado na literatura.This article examines the patterns of pronominal clitic placement (enclitic and proclitic) observed in non-inflected infinitival clauses in European Portuguese (EP). These clauses have been taken to differ from finite or inflected infinitival clauses in allowing enclisis even in the presence of a proclisis trigger (a complementizer, sentential negation, focus operators or wh-phrases). In recent studies within the framework of Generative Grammar, the alternation between enclisis and proclisis in these contexts is a case of free variation. This paper aims to contribute to the understanding of this phenomenon by carrying a quantitative study of the occurrences of each pattern in the written corpus CETEMPúblico (Corpus de Extractos de Textos Electrónicos MCT/Público ) as well as in a grammaticality judgement task applied to adult EP native speakers. Even though the results of the study confirm the claim that non-inflected infinitival constructions differ from inflected infinitival and finite clauses in the presence of proclisis triggers, the quantitative data obtained reveal that there is a clear preference for proclisis, a finding that has never been observed before in the literature on the topic.Universidade do Minho. Centro de Estudos Humanísticos (CEHUM)Universidade do MinhoBarbosa, PilarRodygina, Olga2011-122011-12-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/22736porBarbosa, Pilar e Olga Rodygina, 'A colocação dos pronomes átonos em orações infinitivas no português europeu'. Diacrítica 25-1, CEHUM/Húmus, pp. 47-72.0807-8967info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:54:05Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/22736Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:53:37.139139Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Este artigo investiga os padrões de colocação (enclítico ou proclítico) dos pronomes clíticos em orações com o infi nitivo não fl exionado no português europeu (PE). Segundo as gramáticas de referência, estas distinguem-se das orações de tempo fi nito ou das orações infi nitivas com a forma fl exionada por admitirem a ênclise mesmo na presença de um elemento “proclisador” (preposição-complementador, operador de negação, advérbio de focalização ou aspetual, sintagma-Qu). Em estudos recentes desenvolvidos no quadro da sintaxe generativa, esta alternância é tida como um caso de variação livre. O presente trabalho procura contribuir para o esclarecimento deste fenómeno mediante um estudo quantitativo das ocorrências de um e outro padrão no corpus escrito CETEMPúblico (Corpus de Extractos de Textos Electrónicos MCT/Público[1]) e numa tarefa de elicitação de juízos de gramaticalidade realizada por falantes nativos do PE. Apesar de se confi rmar a ideia de que as construções infi nitivas com a forma não fl exionada se distinguem das construções infi nitivas com a forma fl exionada e das orações de tempo fi nito por permitirem ambos os padrões de colocação na presença de elementos proclisadores, os dados quantitativos obtidos neste estudo revelam que há uma muito clara preferência pela próclise, facto nunca antes observado na literatura. |
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