Atitudes e comportamentos dos consumidores portugueses perante soluções de consumo mais circulares

• Autor(a) principal: Seiça, Daniela Sofia Cardoso
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.8/6116
• topic: Economia circular; Consumidores; Produtos usados; Produtos reciclados; Aluguer; Partilha; Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Economia e Gestão

Um modelo de economia circular pressupõe a implementação de novas práticas de gestão, impulsionando o recurso a métodos que tornam possível, essencialmente, a amenização do esgotamento de recursos naturais. Deste modo, revela-se urgente que os consumidores estejam também consciencializados para a responsabilidade que o seu comportamento detém, de forma a desenvolverem práticas que resultem no menor impacto ambiental possível. O objetivo da presente dissertação consiste em perceber quais as atitudes e comportamentos dos consumidores portugueses perante soluções de consumo mais circulares. Para o efeito, foi aplicado um questionário online a 524 consumidores portugueses. Os resultados obtidos revelam que o conhecimento do impacto ambiental dos consumidores relativamente aos produtos é ainda baixo, bem como as práticas circulares que os consumidores portugueses têm desenvolvido, nomeadamente a aquisição de produtos usados, partilha de bens/serviços, aluguer de produtos, compra de produtos reciclados, compra de produtos ecológicos e as formas de descarte e eliminação adotadas, não são ainda suficientes para garantir a obtenção de um modelo de economia circular. Constatámos também, que a consciencialização das pessoas perante as preocupações ambientais é ainda baixa, uma vez que os consumidores referem apenas ter conhecimento sobre os impactos mais significativos dos produtos no ambiente ou simplesmente saber pouco sobre os mesmos. De facto, são ainda várias as barreiras que se torna necessário ultrapassar para que a aquisição de produtos usados e de produtos reciclados, bem como a prática da partilha e aluguer de bens e serviços passem a ser mais habituais entre os consumidores portugueses.