Violência obstétrica: revisão sistemática internacional
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862023000100041 |
Resumo: | Resumo Este artigo visou uma revisão sistemática internacional acerca de violência obstétrica (VO), através do método PRISMA. Ao todo, 25 artigos foram incluídos na revisão, sendo 20 oriundos de países subdesenvolvidos. Constatou-se que a VO é comum em todo o mundo, havendo diferenças conceituais de acordo com o contexto social, cultural e econômico de onde ocorre. Se apresenta através de privações básicas como acesso a condições mínimas de saúde, como também pelo desrespeito às parturientes e puérperas através da negação de direitos como acompanhante no parto, experiência de parto positiva e uma assistência baseada em evidências e livre de violência. Está diretamente ligada às questões de poder, constituindo-se parte da violência estrutural contra a mulher, impregnada das questões de gênero. Desta maneira, somente intervenções complexas que contemplassem aspectos legais, de formação profissional em saúde, além de educação para a saúde e o próprio Estado, seriam capazes de contribuir para a diminuição desta prática. |
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Violência obstétrica: revisão sistemática internacionalViolência obstétricaViolência contra a mulherPartoGêneroResumo Este artigo visou uma revisão sistemática internacional acerca de violência obstétrica (VO), através do método PRISMA. Ao todo, 25 artigos foram incluídos na revisão, sendo 20 oriundos de países subdesenvolvidos. Constatou-se que a VO é comum em todo o mundo, havendo diferenças conceituais de acordo com o contexto social, cultural e econômico de onde ocorre. Se apresenta através de privações básicas como acesso a condições mínimas de saúde, como também pelo desrespeito às parturientes e puérperas através da negação de direitos como acompanhante no parto, experiência de parto positiva e uma assistência baseada em evidências e livre de violência. Está diretamente ligada às questões de poder, constituindo-se parte da violência estrutural contra a mulher, impregnada das questões de gênero. Desta maneira, somente intervenções complexas que contemplassem aspectos legais, de formação profissional em saúde, além de educação para a saúde e o próprio Estado, seriam capazes de contribuir para a diminuição desta prática.Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde2023-04-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862023000100041Psicologia, Saúde & Doenças v.24 n.1 2023reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862023000100041Peloggia,ThaísCarderelli,LudmilaBenincasa,Miriainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:16:26Zoai:scielo:S1645-00862023000100041Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:25:26.884229Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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