A Eficácia da Corporate Governance na Era Digital

• Autor(a) principal: Árias Ruivo Serras, Hugo Filipe
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/43975
• topic: Mercado; Corporate Governance; Eficácia; Digitalização; Integridade

Este estudo analisa “A Eficácia da corporate governance na Era Digital”, sendo que se entende por eficácia de governo empresarial o funcionamento do modelo de gestão nas empresas na perspetiva de criar valor equitativo e perene às partes interessadas. A corporate governance, através dos conselhos de administração, têm a responsabilidade de controlar as empresas, impedindo os gestores, ou outros, de cometerem condutas incorretas (intencionais ou acidentais). A digitalização da economia permite um melhor trabalho do conselho de administração sobre a monitorização da gestão de topo para otimizar a responsabilidade social corporativa (CSR). Quais as condições que tendem a tornar esse controlo mais eficaz? A definição de regras e normas adequadas e sua implementação, e o follow up da sua execução promovem ganhos acrescidos de confiança e de reputação. Assiste-se na generalidade dos mercados a um declínio substancial e estrutural nas cotações de empresas de menor crescimento, distanciando uma parte destas do acesso ao financiamento a condições competitivas de capital, assim como a uma diminuição do número de empresas cotadas. A falta de confiança na informação disponibilizada pelas empresas é um dos motivos. Como recuperar a confiança? Sugerimos que a relação entre digitalização e reputação pode ser uma alavanca para a gestão do desempenho e para aumentar a eficácia do governo empresarial das empresas. A tecnologia da informação é uma locomotiva para novas indústrias e modelos de trabalho em contextos até agora tidos como conservadores como é o governo empresarial. Como é citado, conceptualmente, o "fazer o bem" (CSR) e o "evitar o mal" (CSiR) são considerados comportamentos distintos. Compete-nos sugerir pistas para melhorar o que deve mudar e consolidar o que deve ser mantido. É uma questão de integridade.