O impacto das lesões músculoesqueléticas na qualidade de sono, em trabalhadores fabris

• Autor(a) principal: Machado, Bruno
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Monteiro, Joana, Vieira, Ágata, Brochado, Gabriela, Oliveira, Pedro, Ferreira, Sara, Lopes, Sofia
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/25846
• topic: Doença profissional; Dor; Ergonomia; Postura

As lesões músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho afetam trabalhadores, resultando em dor, limitações funcionais e redução da produtividade podendo interferir na qualidade do sono. Caracterizar os trabalhadores de uma empresa e analisar a associação entre a sintomatologia músculoesquelética e a qualidade do sono. Estudo observacional analítico transversal com 47 trabalhadores de uma empresa de etiquetas, que preencheram um questionário de caracterização da amostra, o Questionário Nórdico Músculo-Esquelético e o Índice de Sono de Pittsburgh. 93,6% trabalhadores realizava movimentos repetitivos e 89,4% deles relataram que a região das mãos era a mais afetada. A sintomatologia na região lombar foi a maior responsável pela interrupção das atividades (37,8%) tendo sido autoreportada com maior intensidade de dor no grupo com pobre qualidade de sono. O coeficiente de correlação de Spearman entre a qualidade de sono e a dor lombar, mostrou uma correlação positiva, não estatisticamente significativa (p=0,290). A maioria dos trabalhadores é do sexo feminino, trabalha na posição de pé e mais de metade apresenta excesso de peso. A sintomatologia da região lombar foi a mais autoreportada, sendo a qualidade de sono pobre na maioria dos trabalhadores. A fisioterapia permite reduzir gastos, absenteísmo e aumentar a eficiência do trabalho.