O Impacto das Defesas, do Coping e da Psicopatologia na Resiliência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/84158 |
Resumo: | Dissertação de Mestrado Integrado em Psicologia apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação |
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O Impacto das Defesas, do Coping e da Psicopatologia na ResiliênciaThe Impact of Defenses, Coping and Psychopathology on ResilienceResiliênciaMecanismos de defesaEstilos de copingPsicopatologiaCD-RISCResilienceMechanisms of defenseCoping stylesPsychopathologyCD-RISCDissertação de Mestrado Integrado em Psicologia apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da EducaçãoResumo: o presente estudo tem como objetivo a análise das relações entre os mecanismos de defesa, os estilos de coping, a psicopatologia e a resiliência, numa amostra da população portuguesa. Pretende contribuir para a conceptualização da resiliência, definindo as associações entre as variáveis em estudo e observando a existência de eventuais variáveis preditoras.Participaram neste estudo 95 indivíduos, de ambos os sexos e com idades compreendidas entre os 18 e os 80 anos, com a média de idade de 37 anos e onde 64 % são mulheres. Os instrumentos utilizados foram: a Escala de Resiliência de Connor-Davidson-CD-RISC (Connor & Davidson, 2003), o Defensive Style Questionnaire (DSQ-40, Andrews & Bond, 1993), a Brief Cope (Carver, 1997) e o Inventário de Sintomas Psicopatológicos-BSI (Derogatis, 1982). Os resultados mostram que a resiliência correlaciona-se significativamente com o sexo de forma positiva e com o estado civil de modo negativo. A sintomatologia psicopatológica está negativamente associada à resiliência, sendo o sintoma depressão o que mais fortemente se expressa e a somatização o menor, confirmando a influência inversa da psicopatologia na resiliência.Os mecanismos de defesa maduros e os neuróticos apresentam correlações positivas significativas com a resiliência enquanto os mecanismos de defesa imaturos se correlacionam de forma negativa com a resiliência. Nas análises de regressão múltipla estes permitem explicar 27.2% da variância da resiliência, sendo os mecanismos de defesa maduros os que contribuem em maior grau. Os estilos de coping focalizado no problema e adaptativo focalizado na emoção correlacionaram-se positiva e significativamente com a resiliência enquanto o estilo desadaptativo focalizado na emoção correlaciona-se de forma negativa com a resiliência. No modelo regressivo os estilos de coping permitem explicar 56% da variância da resiliência, sendo o maior contributo o do estilo desadaptativo focalizado na emoção. Assim, os mecanismos de defesa, à exceção dos neuróticos, e os estilos de coping revelam ser preditores significativos da resiliência.Abstract: the present study aims to analyze the relationships between defense mechanisms, coping styles, psychopathology and resilience in a sample of the Portuguese population. It intends to contribute to the conceptualization of resilience, defining the associations between the variables under study and observing the existence of possible predictive variables.A total of 95 individuals, both male and female, aged 18 to 80 years, with a mean age of 37 years and 64% of them are women, participated in this study. The instruments used were the Connor-Davidson Resilience Scale-CD-RISC (Connor & Davidson, 2003), the Defensive Style Questionnaire (DSQ-40, Andrews & Bond, 1993), the Brief Cope (Carver, 1997) and the Inventory of Psychopathological Symptoms-BSI (Derogatis, 1982).The results show that resilience correlates significantly with sex positively and with marital status negatively. Psychopathological symptomatology is negatively associated with resilience, the symptom of depression being the most strongly expressed and somatization the smallest, confirming the inverse influence of psychopathology on resilience.The mature and neurotic defense mechanisms have significant positive correlations with resilience while immature defense mechanisms correlate negatively with resilience. In the multiple regression analyzes, these allow to explain 27.2% of the variance of the resilience, with mature defense mechanisms contributing to a greater degree. The problem-focused and emotion-focused adaptive coping styles correlated positively and significantly with resilience while emotion-focused maladaptive style correlates negatively with resilience. In the regressive model coping styles allow to explain 56% of the variance of the resilience, the biggest contribution being that of the maladaptive style focused on the emotion. Thus, defense mechanisms, with the exception of neurotic ones, and coping styles, prove to be significant predictors of resilience.2017-10-269999-12-31T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/84158http://hdl.handle.net/10316/84158TID:202144623porSimões, Mónica Cristina Cordeiroinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-10-27T10:50:31Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/84158Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:05:47.396212Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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