A Governança de riscos naturais no Concelho de Almada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mitra, Renato
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/43592
Resumo: A inerência do risco na nossa sociedade é um desafio que deve ser gerido com base na partilha de experiências entre comunidades. No âmbito da segurança e proteção civil não é possível cometer o mesmo erro duas vezes, a segunda não será um erro, mas sim uma escolha. Ao delegar responsabilidades, o estado alargou a participação de entidades no setor sem garantir coesão nos processos. A qualidade dos sistemas de governança, entre outros, influencia decisivamente a capacidade de desenvolvimento dos territórios. A adoção de metodologias capazes de analisar e adaptar procedimentos e boas práticas que visem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), são meios para alcançar essas metas. Neste sentido sugere-se a adoção do Modelo de Caracterização de Governança de Riscos, neste caso aplicado a riscos naturais existentes no concelho de Almada, para comparar com outros riscos e outras localidades ou países. A aplicação do modelo revelou que cada vez mais em eventos meteorológicos e hidrológicos, a autoproteção dos indivíduos, dos seus bens e negócios é imprescindível. A heterogeneidade de veículos e equipamentos no território demonstra ser um fator proeminente em termos de resposta a cenários atuais e futuros. A prevenção e sensibilização são estratégias a melhorar do ponto de vista global na redução de catástrofes; de forma a fundamentar o modelo elaborou-se um questionário ao cidadão, pois são parte integrante do sistema de proteção civil. A análise das respostas ao questionário permitiu definir prioridades e adotar medidas corretivas. Verificou-se que a comunidade do concelho de Almada tem consciência que não está ciente dos riscos nem de como proceder face aos mesmos. Consideram, também, que não existem meios suficientes para fazer face a uma catástrofe no concelho de Almada.
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