Coping e sintomatologia depressiva em viúvas com mais de 65 anos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, José Brito
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/2573
Resumo: Objectivos: Os objectivos deste estudo visaram a compreensão de como o factor tempo, as estratégias de coping e algumas actividades de lazer e mestria estão relacionadas com a sintomatologia depressiva e o modo como estas promovem diferenciação em termos de sintomas depressivos Metodologia: Trata-se de estudo empírico carácter quantitativo, de tipo transversal e de carácter exploratório inter-individual com viúvas com mais de 65 anos. Os participantes (n=76) tinham entre 65 e 91 anos de idades, não apresentavam deterioro cognitivo e são do género feminino. As medidas utilizadas foram: o questionário sócio demográfico, o Mini Mental State Examination, a Escala Toulousiana de Coping e a Geriatric Depression Scale-30. A variável que esteve sob investigação foi a sintomatologia depressiva em função da idade, tempo de viuvez, as estratégias de coping, actividades laborais e actividades de lazer. Resultados: As estratégias de coping de retraimento, conversão e de adição estão positivamente correlacionadas com a sintomatologia depressiva e existem diferenças estatisticamente significativas. Os participantes que fazem uso deste tipo de estratégias de coping tende a obter maiores pontuações de sintomatologia depressivas. As actividades laborais e as actividades de lazer - passear estão negativamente correlacionadas com a sintomatologia depressiva. Os participantes que fazem uso destas actividades tendem a apresentar menores pontuações em termos de sintomatologia depressiva. A idade e o tempo de viuvez não está relacionado com a sintomatologia depressiva nem foram encontradas diferenças significativas entre grupos.
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