A relação entre a qualidade das relações fraternais e as práticas agressivas entre pares
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.13/2984 |
Resumo: | A fratria apresenta-se como um subsistema familiar fundamental e como uma das conexões mais extensas e duradoras que se mantém ao longo do ciclo de vida. Numa amostra de 153 crianças com idades compreendidas entre os 7 e os 10 anos (M=8.26, DP= .801) objetivou-se: a) Analisar a importância da ordem de nascimento, do sexo e da perceção de tratamento diferencial para as variáveis hostilidade e afetividade; b) Analisar a relação entre afetividade e hostilidade e o exercício de violência entre pares; c) Analisar de que forma a perceção de tratamento diferencial dos pais pode estar relacionada com a prática de violência na escola; e d) Analisar a importância de ser-se filho único ou ter-se irmãos para a prática de violência entre pares. Os instrumentos utilizados foram o Sibling Relationship Questionnaire, para avaliar a perceção de tratamento diferencial; o Sibling Relationship Inventory para avaliar a qualidade fratria e o Questionário sobre o bullying na escola (versão para 1º ciclo). Os resultados obtidos indicaram que os filhos que nascem em 1º lugar tendem a ser mais afetuosos do que os restantes. A afetividade é mais elevada para o sexo feminino do que para o masculino. Os irmãos que percecionam tratamento diferencial tendem a ter uma média mais elevada ao nível da hostilidade. A dimensão hostilidade encontra-se correlacionada com a prática de um tipo de agressão. Assim, concluiu-se que os conflitos entre irmãos e a perceção de tratamento diferencial poderão estar em alguns aspetos relacionados com a prática de comportamentos agressivos, tornando-se fundamental o desenvolvimento de ações e a sensibilização dos pais e dos profissionais para esta temática de modo a, consequentemente, promover o desenvolvimento de competências de gestão de conflitos na fratria. |
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A relação entre a qualidade das relações fraternais e as práticas agressivas entre paresRelações na fratriaTratamento diferencialBullyingRelações com os paresSibling relationshipsDiferential treatmentBullyingPeer relationshipsPsicologia da Educação.Faculdade de Artes e HumanidadesDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaA fratria apresenta-se como um subsistema familiar fundamental e como uma das conexões mais extensas e duradoras que se mantém ao longo do ciclo de vida. Numa amostra de 153 crianças com idades compreendidas entre os 7 e os 10 anos (M=8.26, DP= .801) objetivou-se: a) Analisar a importância da ordem de nascimento, do sexo e da perceção de tratamento diferencial para as variáveis hostilidade e afetividade; b) Analisar a relação entre afetividade e hostilidade e o exercício de violência entre pares; c) Analisar de que forma a perceção de tratamento diferencial dos pais pode estar relacionada com a prática de violência na escola; e d) Analisar a importância de ser-se filho único ou ter-se irmãos para a prática de violência entre pares. Os instrumentos utilizados foram o Sibling Relationship Questionnaire, para avaliar a perceção de tratamento diferencial; o Sibling Relationship Inventory para avaliar a qualidade fratria e o Questionário sobre o bullying na escola (versão para 1º ciclo). Os resultados obtidos indicaram que os filhos que nascem em 1º lugar tendem a ser mais afetuosos do que os restantes. A afetividade é mais elevada para o sexo feminino do que para o masculino. Os irmãos que percecionam tratamento diferencial tendem a ter uma média mais elevada ao nível da hostilidade. A dimensão hostilidade encontra-se correlacionada com a prática de um tipo de agressão. Assim, concluiu-se que os conflitos entre irmãos e a perceção de tratamento diferencial poderão estar em alguns aspetos relacionados com a prática de comportamentos agressivos, tornando-se fundamental o desenvolvimento de ações e a sensibilização dos pais e dos profissionais para esta temática de modo a, consequentemente, promover o desenvolvimento de competências de gestão de conflitos na fratria.The sibling relationship represents a fundamental family subsystem, as it is one of the longest connections throughout the life cycle. A sample of 153 children aged 7 to 10 years (M = 8.26, SD = .801) aimed to: a) Analyze the importance of birth order, gender and the perception of differential treatment for the variables hostility and affectivity; b) Analyze the relationship between affectivity and hostility and the exercise of peer violence; c) Analyze how the perception of differential treatment may be related to the practice of peer violence; and d) Analyze the importance of being an only child or having siblings for the practice of peer violence. The instruments used were the Sibling Relationship Questionnaire, to evaluate the perception of differential treatment; the Sibling Relationship Inventory to assess sibling relationship quality and the School Bullying Questionnaire (1st cycle version). The results obtained indicated that children born in 1st place tend to be more affectionate than the others. The affectivity is higher for females than for males. Siblings who perceive differential treatment tend to score higher in hostility. The hostility dimension is correlated with the practice of a type of aggression. Thus, it was concluded that the conflicts between siblings and the perception of differential treatment may be, in some aspects, related to the practice of agression, making the development of actions and the awareness of parents and professionals about this theme essential, so as promote the development of conflict management skills in the brotherhood.Franco, Maria da Glória Salazar D`eça CostaPortugal, Alda Patrícia MarquesDigitUMaCrawford, Carlota Maria Faria2020-11-16T15:23:59Z2020-01-09T00:00:00Z2020-01-09T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.13/2984202509818porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T12:55:52Zoai:digituma.uma.pt:10400.13/2984Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:05:49.502097Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A fratria apresenta-se como um subsistema familiar fundamental e como uma das conexões mais extensas e duradoras que se mantém ao longo do ciclo de vida. Numa amostra de 153 crianças com idades compreendidas entre os 7 e os 10 anos (M=8.26, DP= .801) objetivou-se: a) Analisar a importância da ordem de nascimento, do sexo e da perceção de tratamento diferencial para as variáveis hostilidade e afetividade; b) Analisar a relação entre afetividade e hostilidade e o exercício de violência entre pares; c) Analisar de que forma a perceção de tratamento diferencial dos pais pode estar relacionada com a prática de violência na escola; e d) Analisar a importância de ser-se filho único ou ter-se irmãos para a prática de violência entre pares. Os instrumentos utilizados foram o Sibling Relationship Questionnaire, para avaliar a perceção de tratamento diferencial; o Sibling Relationship Inventory para avaliar a qualidade fratria e o Questionário sobre o bullying na escola (versão para 1º ciclo). Os resultados obtidos indicaram que os filhos que nascem em 1º lugar tendem a ser mais afetuosos do que os restantes. A afetividade é mais elevada para o sexo feminino do que para o masculino. Os irmãos que percecionam tratamento diferencial tendem a ter uma média mais elevada ao nível da hostilidade. A dimensão hostilidade encontra-se correlacionada com a prática de um tipo de agressão. Assim, concluiu-se que os conflitos entre irmãos e a perceção de tratamento diferencial poderão estar em alguns aspetos relacionados com a prática de comportamentos agressivos, tornando-se fundamental o desenvolvimento de ações e a sensibilização dos pais e dos profissionais para esta temática de modo a, consequentemente, promover o desenvolvimento de competências de gestão de conflitos na fratria. |
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