A criança do Lapedo e as origens do homem moderno na Península Ibérica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/7121 |
Resumo: | Durante as três últimas décadas do século XX, o debate sobre as origens da humanidade actual girou em torno de duas posições fortemente polarizadas (Fig. 1). Um modelo, a Hipótese Multiregional, sustentava que, após a saída de África do Homo erectus, há mais de um milhão de anos, a nossa evolução se deu num quadro de fluxo genético permanente entre as diferentes regiões do Velho Mundo, pelo que todas as populações do género Homo, independentemente do seu maior ou menor grau de isolamento geográfico, teriam sempre constituído uma única espécie. Essa espécie única teria evoluído de forma gradual, representando os neandertalenses um ponto intermédio na passagem do “estádio” erectus ao “estádio” sapiens; na Europa, portanto, teria havido continuidade genética total entre os últimos neandertalenses e os primeiros sapiens, resultando estes últimos da transformação evolutiva dos primeiros. |
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