Biological effects of thoracic irradiation with low to moderate daily doses on rat lung

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha, Filipe Nunes
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/41356
Resumo: Tese de mestrado, Biologia Molecular e Genética, Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2019
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spelling Biological effects of thoracic irradiation with low to moderate daily doses on rat lungIrradiação torácicaRatazanas WistarPulmãoDoses baixas e moderadas de radiação ionizanteFibrose pulmonar e pneumoniteTeses de mestrado - 2019Domínio/Área Científica::Ciências Naturais::Ciências BiológicasTese de mestrado, Biologia Molecular e Genética, Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2019Radiotherapy (RT) plays a major role in breast cancer treatment, reducing local recurrence and deaths resulting from this malignant disease. However, it can lead to heart and lung toxicity, due to the incidental irradiation of these tumor-adjacent normal tissues with subtherapeutic doses of ionizing radiation (IR), in a variable range of doses. Although evolution of RT techniques has allowed a reduction of the mean dose received by these tissues, higher non-target volumes are irradiated with low-dose ionizing radiation (LDIR). Despite this apparent benefit, the health effects of LDIR are still controversial and needs further investigation. In this context, the European MEDIRAD project aims to clarify whether LDIR induces heart and lung toxicity and if so, which is the minimum dose responsible for that. In the scope of the MEDIRAD project, the present thesis aims to characterize the biological effects of low to moderate doses of IR on rat lungs.No início do século XX, a radioterapia torácica tornou-se um marco importante no tratamento de cancro da mama, sendo atualmente também utilizada em cancro do pulmão e linfomas torácicos. No cancro da mama, a radioterapia tem um papel muito importante, minimizando recessivas após remoção cirúrgica do tumor e diminuindo a mortalidade associada a esta doença. No entanto, a radioterapia para o cancro da mama pode originar toxicidade no coração e nos pulmões, devido à irradiação incidental destes órgãos com doses subterapêuticas de radiação ionizante. De facto, doentes com cancro de mama sujeitas a radioterapia apresentam um aumento do risco relativo do desenvolvimento de doença coronária, que se pode manifestar alguns anos ou décadas após o final da radioterapia, e de mortalidade cardíaca. Apesar da causa desta toxicidade cardíaca ser desconhecida, existem indícios que danos na macro e microvasculatura do coração comprometem a função dos cardiomiócitos. Relativamente aos pulmões, devido ao seu baixo potencial regenerativo, estes são sensíveis à radiação ionizante. Assim sendo, a toxicidade no pulmão ocorre num mais curto período de tempo após irradiação do que no coração (meses versus anos). A disrupção do epitélio alveolar é uma das causas principais dos efeitos da radiação no pulmão, uma vez que irá comprometer a estabilidade da relação entre os alvéolos e os capilares e, subsequentemente, das trocas gasosas. A resposta inflamatória causada pela irradiação pode ser dividida em três fases. Primeiro ocorre uma resposta inflamatória imediata, seguida de um período de latência até à segunda fase, a pneumonite aguda, que geralmente ocorre entre 1,5 e 5 meses após radioterapia. A pneumonite é caracterizada por um recrutamento massivo de células imunes mieloides e linfoides nos alvéolos e pelo colapso dos alvéolos pulmonares. Devido à complexidade e nível da resposta inflamatória, gera-se um ciclo de inflamação que irá levar à terceira e última fase: a fibrose pulmonar. Nesta fase, que geralmente começa aos 6 meses após radioterapia, várias células diferenciam-se em miofibroblastos, que formam um tecido fibrótico e depositam elevadas quantidades de matriz extracelular nos alvéolos, levando a um bloqueio das trocas gasosas. Dada a ligação fisiológica entre coração e pulmão, os danos provocados num órgão vão prejudicar o outro. Assim, uma disfunção ventricular esquerda pode gerar um aumento de pressão na vasculatura pulmonar e edemas alveolares, enquanto o dano na vasculatura pulmonar gera um aumento de pressão no ventrículo direito, que pode comprometer o seu funcionamento. Apesar da evolução das técnicas de radioterapia ter permitido uma melhor modulação da região irradiada, com aumento da especificidade no volume alvo e uma redução da dose administrada a órgãos fora do alvo, maiores volumes de tecidos normais são irradiados com baixas doses de radiação ionizante. De facto, as taxas de incidência de pneumonite e fibrose pulmonar em doentes com cancro da mama têm vindo a diminuir. No entanto, o aparente benefício da irradiação com doses baixas é ainda controverso, tendo sido relatados efeitos pró-angiogénicos, que requerem mais investigação. Neste contexto, surgiu o projeto europeu MEDIRAD, que pretende clarificar se as baixas doses de radiação ionizante induzem toxicidade cardíaca e pulmonar e caso esta se confirme identificar quais as doses responsáveis pela mesma. No âmbito do projeto MEDIRAD, surgiu a presente tese de mestrado, que pretende compreender o efeito de doses baixas e moderadas no pulmão de rato e identificar a dose mínima associada a toxicidade pulmonar.Pinto, Ana TeresaTelhada, Maria Margarida Blasques,1951-Repositório da Universidade de LisboaRocha, Filipe Nunes201920192019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/41356TID:202384675engmetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:40:45Zoai:repositorio.ul.pt:10451/41356Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:54:38.353667Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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