Vinculação e sintomatologia psicopatológica na idade adulta: Estudo com uma amostra não clínica.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11328/1550 |
Resumo: | A Vinculação tem sido alvo de diversas investigações no sentido de avaliar a sua potencial influência na saúde/perturbação mental. Baseado no modelo bidimensional de Bartholomew e Horowitz (1991), o presente estudo procura (1) analisar diferenças entre os diversos estilos de vinculação tem termos da sintomatologia psicopatológica, (2) avaliar o efeito preditor das dimensões de vinculação na sintomatologia psicopatológica e (3) averiguar diferenças de sexo e idade ao nível das dimensões de vinculação e sintomatologia psicopatológica. O estudo implicou uma amostra de 116 sujeitos, avaliada através de um questionário sócio-demográfico, do Brief Symptom Inventory (BSI) e da Escala de Vinculação no Adulto (EVA). Os resultados demonstram (1) diferenças significativas entre os diferentes estilos de vinculação ao nível das dimensões de sintomatologia psicopatológica, com exceção da Ansiedade Fóbica; (2) um efeito preditivo das dimensões de vinculação (particularmente da Ansiedade e do Conforto com a Proximidade) ao nível da generalidade das dimensões de sintomatologia psicopatológica, à exceção da Ansiedade Fóbica; e (3) diferenças marginalmente significativas de género ao nível das dimensões de vinculação (os adultos exibem maior Confiança nos outros e Conforto com a Proximidade do que os adultos emergentes) e de idade ao nível da sintomatologia ansiosa (com as mulheres a exibirem maiores níveis que os homens). A consideração da vinculação na abordagem da psicopatologia assume-se como essencial, permitindo a compreensão da natureza da sintomatologia psicopatológica evidenciada. |
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