Cabine de radioprotecção versus protecção radiológica convencional na implantação de pacemaker
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.10/1472 |
Resumo: | São bem conhecidos os efeitos nefastos que a exposição prolongada a radiação X tem no ser humano. Os programas de protecção surgiram como uma ferramenta de auxílio na exposição radiológica, no âmbito da implantação de dispositivos reguladores do ritmo cardíaco. Estes programas baseiam-se na utilização de métodos de protecção convencional e cabines de radioprotecção. Este estudo pretende avaliar a eficácia, em termos de diminuição da exposição à radiação X, de dois métodos de protecção radiológica, a convencional e a utilização de uma cabine de radioprotecção. Foram seleccionados dois grupos (protecção convencional e cabine de radioprotecção CATHPAX ® ), para análise da dose de radiação recebida pelo operador com cada um destes métodos de protecção. A amostra foi composta por 77 procedimentos de implantação de pacemaker no Hospital Fernando da Fonseca. O tempo médio por procedimento foi de 53,59 minutos para utilização da cabine e 62,2 minutos para a utilização da protecção convencional, não sendo estes estatisticamente diferentes. Pode constatar-se que existe uma forte correlação entre o tempo total de procedimento e o tempo total de fluoroscopia, salientando-se que essa correlação é mais forte com a utilização de cabine. Com a cabine de radioprotecção, a dose de radiação recebida foi sempre zero, o que não sucedeu com a utilização de métodos de protecção convencional. Em conclusão, a cabine de radioprotecção é uma mais-valia na protecção de todos os profissionais de saúde envolvidos em procedimentos com recurso à utilização de técnicas com radiação X. |
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Cabine de radioprotecção versus protecção radiológica convencional na implantação de pacemakerRadiation protection booth versus conventional radiological protection on pacemaker implantationDesfibrilhadores implantáveisRadiaçãoProteção radiológicaExposição ocupacionalSão bem conhecidos os efeitos nefastos que a exposição prolongada a radiação X tem no ser humano. Os programas de protecção surgiram como uma ferramenta de auxílio na exposição radiológica, no âmbito da implantação de dispositivos reguladores do ritmo cardíaco. Estes programas baseiam-se na utilização de métodos de protecção convencional e cabines de radioprotecção. Este estudo pretende avaliar a eficácia, em termos de diminuição da exposição à radiação X, de dois métodos de protecção radiológica, a convencional e a utilização de uma cabine de radioprotecção. Foram seleccionados dois grupos (protecção convencional e cabine de radioprotecção CATHPAX ® ), para análise da dose de radiação recebida pelo operador com cada um destes métodos de protecção. A amostra foi composta por 77 procedimentos de implantação de pacemaker no Hospital Fernando da Fonseca. O tempo médio por procedimento foi de 53,59 minutos para utilização da cabine e 62,2 minutos para a utilização da protecção convencional, não sendo estes estatisticamente diferentes. Pode constatar-se que existe uma forte correlação entre o tempo total de procedimento e o tempo total de fluoroscopia, salientando-se que essa correlação é mais forte com a utilização de cabine. Com a cabine de radioprotecção, a dose de radiação recebida foi sempre zero, o que não sucedeu com a utilização de métodos de protecção convencional. Em conclusão, a cabine de radioprotecção é uma mais-valia na protecção de todos os profissionais de saúde envolvidos em procedimentos com recurso à utilização de técnicas com radiação X.Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa (ESSCVP)Repositório do Hospital Prof. Doutor Fernando FonsecaTimóteo, CFavas, AMorujo, NRaposo, N2015-08-11T13:26:24Z2010-01-01T00:00:00Z2010-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.10/1472porSalutis Scientia Revista Ciências da Saúde da ESSCVP. 2010; 2:15-202183-4253info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-20T15:52:14Zoai:repositorio.hff.min-saude.pt:10400.10/1472Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:52:31.842695Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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São bem conhecidos os efeitos nefastos que a exposição prolongada a radiação X tem no ser humano. Os programas de protecção surgiram como uma ferramenta de auxílio na exposição radiológica, no âmbito da implantação de dispositivos reguladores do ritmo cardíaco. Estes programas baseiam-se na utilização de métodos de protecção convencional e cabines de radioprotecção. Este estudo pretende avaliar a eficácia, em termos de diminuição da exposição à radiação X, de dois métodos de protecção radiológica, a convencional e a utilização de uma cabine de radioprotecção. Foram seleccionados dois grupos (protecção convencional e cabine de radioprotecção CATHPAX ® ), para análise da dose de radiação recebida pelo operador com cada um destes métodos de protecção. A amostra foi composta por 77 procedimentos de implantação de pacemaker no Hospital Fernando da Fonseca. O tempo médio por procedimento foi de 53,59 minutos para utilização da cabine e 62,2 minutos para a utilização da protecção convencional, não sendo estes estatisticamente diferentes. Pode constatar-se que existe uma forte correlação entre o tempo total de procedimento e o tempo total de fluoroscopia, salientando-se que essa correlação é mais forte com a utilização de cabine. Com a cabine de radioprotecção, a dose de radiação recebida foi sempre zero, o que não sucedeu com a utilização de métodos de protecção convencional. Em conclusão, a cabine de radioprotecção é uma mais-valia na protecção de todos os profissionais de saúde envolvidos em procedimentos com recurso à utilização de técnicas com radiação X. |
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