Políticas de segurança e a videovigilância urbana - o caso da Amadora
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/35180 |
Resumo: | Poucos problemas sociais mobilizam tanto a opinião pública como a violência e a criminalidade. Os atentados terroristas de matriz islamista que grassaram na Europa nos últimos anos trouxeram à discussão pública um novo impulso nas dinâmicas de segurança, prevenção situacional e uso das novas tecnologias para fazer face a ameaças globais e transnacionais. As novas políticas de segurança surgiram mais vocacionadas para os problemas concretos das comunidades, quer na sua dimensão social, quer na sua dimensão securitária. Esta evolução na área securitária envolveu novos atores, entre instituições regionais e locais, numa nova sinergia de esforços entre comunidades e forças de segurança, autarquias e Estado, numa abordagem integrada e transversal dos problemas reais que afetam a tranquilidade e ordem públicas das populações. Com o surgimento das novas gerações de contratos locais de segurança surge, inequivocamente, a implementação e utilização das novas tecnologias ao serviço da segurança, em especial a aplicação de sistemas de videovigilância urbana no campo da prevenção e investigação criminais. Neste trabalho procuramos apresentar a evolução de tais sistemas em Portugal, comparando os mecanismos operacionais e legislativos com outros países europeus, designadamente o Reino Unido e a Itália. Numa tendência evolutiva percecionámos que, no caso nacional, as forças de segurança devem assumir um papel mais interventivo e supervisor na instalação e gestão deste tipo de ferramentas tecnológicas. |
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