A inclusão das crianças com NEE, portadoras de paralisia cerebral nos Agrupamentos de Escolas do concelho de Lamego: um estudo centrado na perceção dos professores do 1º ciclo do Ensino Básico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/2962 |
Resumo: | Uma linha de investigação sobre a inclusão que tem vindo a ganhar terreno centra-se sobre as variáveis da escola, sala de aula, e professores, na medida em que são relativamente fáceis de manipular e por isso relativamente fáceis de traduzir em mudanças na prática. O presente estudo procurou analisar através do método do questionário qual é a perceção dos professores (n = 80) dos agrupamentos de escolas de Lamego, em relação à inclusão de alunos portadores de Paralisia Cerebral. Os resultados assinalam que (80%) dos inquiridos concorda com a inclusão e que (29%) dos professores com mais de 20 anos de serviço não concorda com o apoio a alunos com NEE, portadores de Paralisia Cerebral dentro da sala de aula. Uma percentagem de professores (70%) entende que o apoio a alunos com NEE deve realizar-se em contextos inclusivos da sala de aula ao passo que (30%) dos inquiridos não concorda com o apoio aos alunos com NEE em contextos inclusivos de sala de aula. A maioria dos inquiridos (60%) entende que a inclusão na turma de alunos com NEE portadores de Paralisia Cerebral, beneficia o seu próprio sucesso escolar educativo. Existe uma percentagem de docentes (20%) que pensam que a inclusão das crianças portadoras de Paralisia Cerebral na sua turma beneficia o sucesso escolar e educativo da turma. Dos restantes inquiridos (20%) entendem que a inclusão das mesmas prejudica o sucesso escolar e educativo da turma. A perceção de aceitação em relação à integração das crianças portadoras de Paralisia Cerebral no sistema geral de ensino (76%), é influenciada pelo grau de deficiência Motora e Intelectual da criança, enquanto (24%) dos inquiridos não está sensibilizado para a inclusão destes alunos no sistema geral de ensino independentemente do grau de deficiência Motora e Intelectual que o aluno possa possuir. Na formação inicial de quase todos os professores (84%) não houve uma sensibilização a nível da problemática da inclusão de crianças com NEE, apenas (16%) dos inquiridos reconhece ter sido sensibilizado para a problemática da inclusão de crianças com NEE. No que se relaciona com as ações de formação (82%) dos inquiridos tem por hábito frequentar ações de formação, todavia (27%) dos professores é da opinião que essas acções de formação, nas quais costumam participar, não vão de encontro às suas reais necessidades. A maior dificuldade dos docentes face à inclusão de alunos com NEE, são as expectativas negativas dos professores. Nesta direção verificamos também que (43%) dos professores inquiridos não acredita que estes alunos venham a desempenhar um papel ativo na sociedade. |
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A inclusão das crianças com NEE, portadoras de paralisia cerebral nos Agrupamentos de Escolas do concelho de Lamego: um estudo centrado na perceção dos professores do 1º ciclo do Ensino BásicoNecessidades educativas especiaisParalisia cerebralSalas de aulaPerceçãoInclusivaExpectativas negativasUma linha de investigação sobre a inclusão que tem vindo a ganhar terreno centra-se sobre as variáveis da escola, sala de aula, e professores, na medida em que são relativamente fáceis de manipular e por isso relativamente fáceis de traduzir em mudanças na prática. O presente estudo procurou analisar através do método do questionário qual é a perceção dos professores (n = 80) dos agrupamentos de escolas de Lamego, em relação à inclusão de alunos portadores de Paralisia Cerebral. Os resultados assinalam que (80%) dos inquiridos concorda com a inclusão e que (29%) dos professores com mais de 20 anos de serviço não concorda com o apoio a alunos com NEE, portadores de Paralisia Cerebral dentro da sala de aula. Uma percentagem de professores (70%) entende que o apoio a alunos com NEE deve realizar-se em contextos inclusivos da sala de aula ao passo que (30%) dos inquiridos não concorda com o apoio aos alunos com NEE em contextos inclusivos de sala de aula. A maioria dos inquiridos (60%) entende que a inclusão na turma de alunos com NEE portadores de Paralisia Cerebral, beneficia o seu próprio sucesso escolar educativo. Existe uma percentagem de docentes (20%) que pensam que a inclusão das crianças portadoras de Paralisia Cerebral na sua turma beneficia o sucesso escolar e educativo da turma. Dos restantes inquiridos (20%) entendem que a inclusão das mesmas prejudica o sucesso escolar e educativo da turma. A perceção de aceitação em relação à integração das crianças portadoras de Paralisia Cerebral no sistema geral de ensino (76%), é influenciada pelo grau de deficiência Motora e Intelectual da criança, enquanto (24%) dos inquiridos não está sensibilizado para a inclusão destes alunos no sistema geral de ensino independentemente do grau de deficiência Motora e Intelectual que o aluno possa possuir. Na formação inicial de quase todos os professores (84%) não houve uma sensibilização a nível da problemática da inclusão de crianças com NEE, apenas (16%) dos inquiridos reconhece ter sido sensibilizado para a problemática da inclusão de crianças com NEE. No que se relaciona com as ações de formação (82%) dos inquiridos tem por hábito frequentar ações de formação, todavia (27%) dos professores é da opinião que essas acções de formação, nas quais costumam participar, não vão de encontro às suas reais necessidades. A maior dificuldade dos docentes face à inclusão de alunos com NEE, são as expectativas negativas dos professores. Nesta direção verificamos também que (43%) dos professores inquiridos não acredita que estes alunos venham a desempenhar um papel ativo na sociedade.A line of research on inclusion that has been gaining ground focuses on the variables school, classroom, and teachers, in the extent that those variables are relatively easy to manipulate and to translate in changes in practice. This study analyzed by the method of survey, what is the perception of teachers (n = 80) of the clusters of schools in Lamego regarding the inclusion of students with cerebral palsy. The results indicate that (80%) of respondents agree with the inclusion, and that (29%) of teachers with over 20 years of service do not agree with the support of pupils with Special Needs Education (SNE) with cerebral palsy, in general education. A percentage of teachers (70%) believe that support for students with SNE should take place in inclusive classrooms while (30%) of respondents do not agree to support students with SNE in inclusive classroom. Most respondents (60%) believe that the inclusion in the classroom of pupils with SNE with cerebral palsy, benefits their success in school education. There are a percentage of teachers (20%) who think that the inclusion of children with cerebral palsy in their classes benefits the school education of the classes. The remaining inquired (20%) construe that their inclusion injure the group`s educational success. The perception of acceptance of related to the integration of children with cerebral palsy in general education (76%) is influenced by the degree of motor and intellectual disabilities of the child, while (24%) of respondents is not sensitive to the inclusion of those students in general education system regardless of the degree of motor and intellectual disabilities that the students may have. In undergraduate education of almost all teachers (84%), there was no level awareness about the issue of inclusion of children with SNE, only (16%) of respondents acknowledge that they have been sensitized to the issue of inclusion of children with SNE. With regard to training, (82%) of respondents say that they have a habit of attending training actions, however (27%) of teachers believe that those training initiatives in which they typically participate, do not meet their real needs. The main difficulty of teachers towards the inclusion of students with SNE is the negative expectations of teachers. In this sense, we also found that (43%) of teachers surveyed do not believe that those students will play an active role in society.2014-02-18T10:21:01Z2014-02-18T00:00:00Z2014-02-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/2962porFernandes, Carlos Alberto de Jesusinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:43:25Zoai:repositorio.utad.pt:10348/2962Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:03:24.297979Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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