Influência do azoto amoniacal na emergência de Striga asiatica em milho (Planalto Central de Angola)
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.19084/rca.16803 |
Resumo: | Os objetivos do trabalho consistiram em avaliar o efeito do azoto na emergência da infestante parasita Striga asiatica e no rendimento do milho (Zea mays) SAM3 (Sintético Amarelo Maria, 3ª geração). Foram desenvolvidos ensaios em explorações de agricultores infestadas e não infestadas pela parasita, com diferentes teores de azoto, forma amoniacal, entre 2008 e 2010, na Chianga, Huambo. Os ensaios foram delineados em blocos casualizados, com quatro repetições, nas seguintes modalidades: testemunha sem azoto (Nzero), 30 (N30), 60 (N60), 90 (N90), 120 (N 120) kg N/ha. Adubação azotada apresentou um efeito positivo e altamente significativo no que concerne à altura das plantas de milho, no número de espigas e produção de grão. O número de plantas de Striga por m-2 diminuiu com o aumento da dose de azoto. Verificaram-se diferenças altamente significativas entre a testemunha e todas as modalidades de azoto e também entre estas. Adições de azoto iguais ou superiores a 90 unidades por hectare inibiram quase totalmente a emergência da planta parasita. Verificou-se uma correlação negativa (inversa) altamente significativa entre o número de espigas e o número de plantas de S. asiatica por metro quadrado. Conclusão, o aumento da fertilidade dos solos, especialmente o teor de azoto, implica aumentos no rendimento do milho e diminui a emergência da planta parasita Striga asiatica. |
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