Estrutura de capital e a indústria hoteleira: uma análise comparativa de Portugal e Espanha com aplicação de modelos de regressão fracionários

• Autor(a) principal: Rebelo, Sandra
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Matias, Fernanda, Carrasco, Paulo
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: eng
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://u3isjournal.isvouga.pt/index.php/PJFMA/article/view/663
• topic: Estrutura do capital; indústria hoteleira; modelos de regressão fracionária; Portugal; Espanha

Este trabalho investiga os fatores que afetam as decisões de estrutura de capital das empresas hoteleiras portuguesas e espanholas, recorrendo a informação extraída da base de dados Amadeus, relativa ao período 2007-2013. A estrutura de capital tem sido intensamente investigada, mas ainda são escassos os estudos que recaem sobre a indústria hoteleira, particularmente em Portugal e Espanha. Acresce que se adotam os modelos de regressão fracionária, metodologia econométrica mais adequada do que os tradicionais modelos de regressão linear múltipla. Os resultados sugerem que o comportamento financeiro das empresas hoteleiras é mais ajustado aos fundamentos da teoria da pecking order, embora não excluam a teoria do trade-off. O resultado da interação das variáveis rendibilidade e free cash-flow reforça o poder explicativo da pecking order entre as empresas hoteleiras portuguesas, sugerindo que a utilização de dívida é menor para as empresas portuguesas que combinam rendibilidade com excesso de fundos. Em termos de políticas públicas, os resultados sugerem a pertinência de propostas de atuação tendentes à melhoria das condições de financiamento da indústria hoteleira, nomeadamente, as empresas pequenas e menos rendíveis poderiam beneficiar de condições de crédito mais vantajosas, e as empresas hoteleiras beneficiariam da implementação de medidas tendentes a demonstrar a qualidade da informação financeira disponibilizada, geradoras de maior confiança junto das entidades credoras.  DOI: https://doi.org/10.54663/2183-3826.2022.v8.n15.3-20