Restauração e imprensa no Algarve (1808-1811): um impressor, a independência de duas nações
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/7461 |
Resumo: | A história da tipografia em Portugal teve no Algarve um dos seus berços. Em Faro, a 9 de Tamuz de 5247 (30 de Junho de 1487), Samuel Gacon acabou de imprimir o Pentateuco, iniciando uma considerável marcha de produções tipográficas sob mão hebraica, que se expandiu por outros núcleos judaicos, nomeadamente, em Lisboa e em Leiria. Contudo, a expulsão da comunidade judaica, por decreto de 1496, determinou, para a região, o fim da sua epopeia artístico-tipográfica. Nos séculos seguintes, a actividade circunscreveu-se a Lisboa, Évora, Coimbra, Porto e Braga e o impresso passou a ser encarado, sobretudo nos séculos XVII e XVIII, como referem João Luís Lisboa e Tiago Miranda: «como melhor forma de conservar a memória das obras e marcar uma vantagem social». A inexistência da oficina tipográfica local não correspondeu, bem entendamos, à impossibilidade de aceder aos textos impressos; mas, não facilitou. |
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Restauração e imprensa no Algarve (1808-1811): um impressor, a independência de duas naçõesA história da tipografia em Portugal teve no Algarve um dos seus berços. Em Faro, a 9 de Tamuz de 5247 (30 de Junho de 1487), Samuel Gacon acabou de imprimir o Pentateuco, iniciando uma considerável marcha de produções tipográficas sob mão hebraica, que se expandiu por outros núcleos judaicos, nomeadamente, em Lisboa e em Leiria. Contudo, a expulsão da comunidade judaica, por decreto de 1496, determinou, para a região, o fim da sua epopeia artístico-tipográfica. Nos séculos seguintes, a actividade circunscreveu-se a Lisboa, Évora, Coimbra, Porto e Braga e o impresso passou a ser encarado, sobretudo nos séculos XVII e XVIII, como referem João Luís Lisboa e Tiago Miranda: «como melhor forma de conservar a memória das obras e marcar uma vantagem social». A inexistência da oficina tipográfica local não correspondeu, bem entendamos, à impossibilidade de aceder aos textos impressos; mas, não facilitou.Universidade do Algarve, FCHSSapientiaPalma, Patrícia de Jesus2016-01-19T14:46:56Z20122012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.1/7461por1645-8052info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-24T10:18:35Zoai:sapientia.ualg.pt:10400.1/7461Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:59:50.093253Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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