Sabão e água ou água e sabão? A diferença que um tradutor humano (ainda) pode fazer…
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://ojs.letras.up.pt/index.php/EL/article/view/13294 |
Resumo: | Cientes de que o mundo da tradução profissional é indissociável das conquistas da inteligência artificial e certos de que o tradutor humano pode e deve recorrer às ferramentas de tradução automática e às memórias de tradução para aumentar a sua produtividade, o objetivo do presente trabalho é salientar a importância do tradutor no processo tradutivo e a consequente necessidade de adequação da formação dos jovens tradutores às circunstâncias em que serão chamados a exercer a sua atividade no futuro. Partindo de trabalhos de final de estágio de estudantes do Mestrado em Tradução e Serviços Linguísticos da FLUP, procedeu-se ao levantamento de casos reveladores das fragilidades dos sistemas de tradução automática, para assim ilustrar de que forma a intervenção humana pode contribuir para uma maior eficiência do processo tradutivo e uma maior qualidade do produto final. O conhecimento antecipado das potenciais dificuldades do sistema, a par de um sólido conhecimento dos recursos linguísticos mais adequados às várias categorias textuais do discurso de especialidade permitirão ao tradutor, na fase de revisão e pós-edição do texto de chegada, concentrar os seus esforços na redação de um texto que não pareça uma tradução e que evidencie as marcas características do discurso de especialidade da cultura e da língua de chegada. Sejam as anáforas pronominais, as colocações/expressões idiomáticas ou as convenções macro e microtextuais: o conhecimento dos elementos a que deve dedicar particular atenção permitirá ao tradutor otimizar a revisão, aumentar a sua produtividade e assim produzir melhores traduções em menos tempo. |
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