A investigação sobre rádios comunitárias e a resistência em estudar o desconhecido
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/59853 |
Resumo: | Em alguns países, como Portugal, o conceito de “rádio comunitária” está longe de ser conhecido. A Lei da Rádio, de 2010, continua a definir apenas quatro tipos de rádios quanto à cobertura geográfica: internacional, nacional, regional ou local. As rádios comunitárias destinam-se à produção de conteúdos, através de emissores de baixa potência, para zonas geograficamente restritas e para comunidades com fins e interesses específicos, num espírito colaborativo e sem fins lucrativos (Foxwell et al., 2008). Este desconhecimento (ou negligência) a nível legal coincide igualmente com um número praticamente residual de trabalhos académicos sobre rádios comunitárias em Portugal (Ribeiro, 2014), ao contrário de outras dinâmicas internacionais, na academia e na sociedade civil, que procuram refletir e organizar diversas problemáticas a estes meios de comunicação (Meda, 2015). Partindo desta premissa, que incide sobre a pouca produção científica sobre o tema, pretendeu-se analisar parte da investigação científica sobre rádios comunitárias, na área das Ciências da Comunicação. Deste modo, numa análise realizada a 91 trabalhos apresentados sobre este tema, em congressos (67) ou revistas científicas (24), concluiu-se que os autores procuram estudar a realidade dos países em que se inserem, com uma preocupação de estudar fundamentalmente a emancipação social promovida pelas rádios comunitárias, as implicações legais e gestão financeira destas emissoras. |
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