As strong as we are united: efeitos da regulação emocional intrapessoal e interpessoal na qualidade de vida em mulheres com cancro da mama
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/17730 |
Resumo: | As pacientes com cancro da mama estão sujeitas a uma elevada carga emocional negativa devido à sua doença e respetivos tratamentos, o que, por consequência, tende a diminuir os seus níveis de qualidade de vida. O presente estudo correlacional tem por objetivo comparar dois níveis de regulação emocional, a regulação intrapessoal e a partilha social das emoções (enquanto regulação interpessoal), e explorar o efeito de ambos na perceção de qualidade de vida destas mulheres, na altura em que estavam a realizar os tratamentos médicos. A amostra foi constituída por 68 mulheres diagnosticadas com cancro da mama, com a idade média de 63 anos (DP=11.58). Os dados foram recolhidos através de um questionário de autorrelato, onde foram avaliadas as variáveis da experiência emocional, preferência da regulação, regulação intrapessoal, partilha social das emoções e qualidade de vida. Os resultados demonstram que a maioria das participantes teve preferência por regular a sua afetividade negativa recorrendo apenas a um dos níveis regulatórios e optou por utilizar mais as estratégias de partilha social e as estratégias de reformulação cognitiva. Mais ainda, os dados evidenciam que a regulação interpessoal contribuiu mais para a perceção de qualidade de vida das participantes do que a regulação intrapessoal. Assim, este estudo permite concluir que a partilha social é um processo particularmente vantajoso para as pacientes do cancro da mama conseguirem lidar de forma eficaz e adaptativa com as suas dificuldades emocionais e melhorarem os seus níveis de qualidade de vida. |
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As strong as we are united: efeitos da regulação emocional intrapessoal e interpessoal na qualidade de vida em mulheres com cancro da mamaPsicologia socialPsicologia da saúdeCancro da mamaEmoçãoQualidade de vidaMulherBreast cancerNegative emotionsEmotion regulationSocial sharing of emotionsQuality of lifeAs pacientes com cancro da mama estão sujeitas a uma elevada carga emocional negativa devido à sua doença e respetivos tratamentos, o que, por consequência, tende a diminuir os seus níveis de qualidade de vida. O presente estudo correlacional tem por objetivo comparar dois níveis de regulação emocional, a regulação intrapessoal e a partilha social das emoções (enquanto regulação interpessoal), e explorar o efeito de ambos na perceção de qualidade de vida destas mulheres, na altura em que estavam a realizar os tratamentos médicos. A amostra foi constituída por 68 mulheres diagnosticadas com cancro da mama, com a idade média de 63 anos (DP=11.58). Os dados foram recolhidos através de um questionário de autorrelato, onde foram avaliadas as variáveis da experiência emocional, preferência da regulação, regulação intrapessoal, partilha social das emoções e qualidade de vida. Os resultados demonstram que a maioria das participantes teve preferência por regular a sua afetividade negativa recorrendo apenas a um dos níveis regulatórios e optou por utilizar mais as estratégias de partilha social e as estratégias de reformulação cognitiva. Mais ainda, os dados evidenciam que a regulação interpessoal contribuiu mais para a perceção de qualidade de vida das participantes do que a regulação intrapessoal. Assim, este estudo permite concluir que a partilha social é um processo particularmente vantajoso para as pacientes do cancro da mama conseguirem lidar de forma eficaz e adaptativa com as suas dificuldades emocionais e melhorarem os seus níveis de qualidade de vida.Breast cancer patients are subject to a high level of negative emotions due to their illness and treatments which tends to result in a decrease of their quality of life. This present correlational study aims to compare two levels of emotion regulation, the intrapersonal regulation and social sharing of emotions (as an interpersonal regulation process) and to explore their effect on these women’s quality of life during the time they were undergoing medical treatments. Sixty-eight women diagnosed with breast cancer participated on this study, with a mean age of 63 years old (SD=11.58). Data was collected through a self-report questionnaire that evaluated the variables of emotional experience, preference in regulation, intrapersonal regulation, social sharing of emotions and quality of life. The results revealed that the majority participants had a preference to regulate their negative emotions using only one of the regulatory levels and choose to use more the social sharing strategies and the cognitive reappraisal strategies. Moreover, the results also show that the interpersonal regulation contributed more to the women’s perception of their quality of life than intrapersonal regulation. Thus, this research concludes that social sharing is particularly helpful process for breast cancer patients to be able to deal in an effective and adaptive way with their emotional difficulties and improve their quality of life.2019-03-26T12:24:15Z2018-11-30T00:00:00Z2018-11-302018-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/octet-streamhttp://hdl.handle.net/10071/17730TID:202056244porMoura, Rita da Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:46:40Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/17730Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:22:31.389672Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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As pacientes com cancro da mama estão sujeitas a uma elevada carga emocional negativa devido à sua doença e respetivos tratamentos, o que, por consequência, tende a diminuir os seus níveis de qualidade de vida. O presente estudo correlacional tem por objetivo comparar dois níveis de regulação emocional, a regulação intrapessoal e a partilha social das emoções (enquanto regulação interpessoal), e explorar o efeito de ambos na perceção de qualidade de vida destas mulheres, na altura em que estavam a realizar os tratamentos médicos. A amostra foi constituída por 68 mulheres diagnosticadas com cancro da mama, com a idade média de 63 anos (DP=11.58). Os dados foram recolhidos através de um questionário de autorrelato, onde foram avaliadas as variáveis da experiência emocional, preferência da regulação, regulação intrapessoal, partilha social das emoções e qualidade de vida. Os resultados demonstram que a maioria das participantes teve preferência por regular a sua afetividade negativa recorrendo apenas a um dos níveis regulatórios e optou por utilizar mais as estratégias de partilha social e as estratégias de reformulação cognitiva. Mais ainda, os dados evidenciam que a regulação interpessoal contribuiu mais para a perceção de qualidade de vida das participantes do que a regulação intrapessoal. Assim, este estudo permite concluir que a partilha social é um processo particularmente vantajoso para as pacientes do cancro da mama conseguirem lidar de forma eficaz e adaptativa com as suas dificuldades emocionais e melhorarem os seus níveis de qualidade de vida. |
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